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Lua Cheia...

Lua Cheia...
Garopaba - março/2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quero de volta o meu ânimo...

Quero de volta o meu ânimo; mas não sei aonde ele está.
Devo tê-lo guardado em algum lugar  e esqueci...
Estou em casa, a manhã está bonita, com sol.
Minha cabeça dói muiiiiitooo. O corpo todo dói.
Preciso melhorar...
Tive mais uma noite mal dormida...
Ontem, ao final do expediente, fui informada que continuaremos em turno único até 30/11/10. 
Sem comemorações, sem exaltações... é o que tenho dito:
O que foi quebrado, não restabelece. 
O expediente de hoje me dará uma idéia da situação. Mas sei que ela não é boa;  Jamais voltará a ser... 
Os prejuízos são enormes, para os dois lados. 
O que ainda salva o meu dia, são as palavras de amor e 
carinho que ouço...  
Silvia Meister, simplesmente.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Para Ana...

Ana: Interessante o teu comentário;  Ninguém está interessado em nós.
Estou quebrada, sem ânimo... rompeu alguma coisa dentro de mim... perdi o tesão pelo trabalho, e não estou encontrando maneira de amenizar.
Começo a pensar no que viveremos a partir do dia 1º.: Será servidor contra servidor... e tenho medo do que tudo isso vai causar; E não há como remediar... há alguns que já foram conseguir um privilégio, um jeitinho... todos reagirão contra isso e estaremos todos inimizados irreversivelmente; o que nunca foi bom, estará a cada dia pior. Realmente somos passivos demais...
Há um vazio dentro de mim... minhas convicções transformaram-se em dúvidas, em desesperança e mágoa.
É horrível isso; o corpo dói, a cabeça idem...
Não sei como me refazer, me reorganizar. Hoje pra mim, a prefeitura de Capão da Canoa foi só um desperdício de 21 anos da minha vida... E não há nada para me animar um pouquinho... estou arrasada com tudo isto.
Amanhã espero conseguir melhorar um pouco, afinal, nada como um dia após o outro...
E vale deixar aqui um trechinho de um texto da maravilhosa Ana Jácomo:
"As pessoas costumam esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência.  Tudo é impermanente..."                                             
Até amanhã.

Silvia Meister, simplesmente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

2ª. feira...

Ninguém pode imaginar como os expedientes estão pesados... todo mundo sem paciência...
Tipo: Sem freio e sem filtro - fazendo curva a 180 sem derrapar.
Não rimos mais, não brincamos mais para desopilar...
Que mundo feio e triste o do lado de dentro da Prefa.
Extremamente difícil de aguentar... insuportável!
Agora a noite, houve sessão na Câmara; discursos inflamados...  alguns servidores do centro administrativo assistiram a sessão. Número reduzido é bem verdade, o que foi salientado por um Vereador. Acho que está faltando ânimo até pra se rebelar.
Para refletir um pouquinho, nada melhor do que ler Martha Medeiros....
A vida que pedi a Deus             
Se fosse feita uma enquete nas ruas com a pergunta: “Você tem a vida que pediu a Deus?”, a maioria responderia com um sonoro “quá quá quá”.  Lógico que alguém desempregado, doente ou que tenha sido vítima de uma tragédia pessoal não estará muito entusiasmado.
Mas mesmo os que teriam motivos para estar – aqueles que possuem emprego, saúde e alguma relação afetiva, que é considerada a tríade da felicidade - também não têm achado muita graça na vida.
O mundo é habitado por pessoas frustradas com o próprio trabalho, pessoas que não estão satisfeitas com o relacionamento que construíram, pessoas saudosas de velhos amores, pessoas que gostariam de estar morando em outro lugar, pessoas que se julgam injustiçadas pelo destino, pessoas que não aguentam mais viver com o dinheiro contado, pessoas que gostariam de ter uma vida social mais agitada, pessoas que prefeririam ter um corpo mais em forma, enfim, os exemplos se amontoam.
Se formos espiar pelo buraco da fechadura de cada um, descobriremos que estão todos relativamente bem, mas poderiam estar melhor.
Por que não estão? Ora, a culpa é do governo, do papa, da sociedade, do capitalismo, da mídia, do inferno zodiacal, dos carboidratos, dos hormônios e demais bodes expiatórios dos nossos infernizantes dilemas.
A culpa é de tudo e de todos, menos nossa.
Um amigo meu, psiquiatra, costuma dizer uma frase atordoante. Ele acredita que todas as pessoas possuem a vida que desejam. Podem até não estar satisfeitas, mas vivem exatamente do jeito que acham que devem.Ninguém as força a nada, nem o governo, nem o Papa, nem a mídia. A gente tem a vida que pediu, sim. Se ela não está boa, quem nos impede de buscar outras opções?
Quase subo pelas paredes quando entro neste papo com ele porque respeito muito as fraquezas humanas. Sei como é difícil interromper uma trajetória de anos e arriscar-se no desconhecido. Reconheço os diversos fatores – família, amigos, opinião alheia – que nos conduzem ao acomodamento.
Por outro lado, sei que este meu amigo está certo. Somos os roteiristas da nossa própria história, podemos dar o final que quisermos para nossas cenas. Mas temos que querer de verdade. Querer pra valer. É este o esforço que nos falta.
A mulher que diz que adoraria se separar mas não o faz por causa dos filhos, no fundo não quer se separar. O homem que diz que adoraria ganhar a vida em outra atividade, mas já não é jovem para experimentar, no fundo não quer tentar mais nada.
É lá no fundo que estão as razões verdadeiras que levam as pessoas a mudarem ou a manterem as coisas como estão. É lá no fundo que os desejos e as necessidades se confrontam. Em vez de nos queixarmos, ganharíamos mais se nadássemos até lá embaixo para trazer a verdade à tona. 
E então deixar de sofrer.
                                                                                        *Texto de Martha Medeiros*


Beijos e até amanhã.
Silvia Meister, simplesmente.

domingo, 26 de setembro de 2010

Domingo com chuva...

Domingo... dia de dormir até mais tarde, mas também de fazer milhões de coisas para preparar a semana.
Choveu o dia todo e está bem friozinho... estou desanimada, cansada.
Só de pensar que amanhã tenho que trabalhar, o corpo e a cabeça ficam pesados. Nunca pensei que me sentiria assim; logo eu que sempre me dediquei ao trabalho, que sempre gostei de trabalhar.
Dias pesados, de conflito, é o que teremos na prefeitura a partir de agora.  A vida funcional nunca mais vai ser a mesma.
Estou precisando de uma dose de ânimo gigantesca... 
Pra amenizar um pouco as agruras da vida, hoje li um pouco; li textos de Ana Jácomo, simplesmente maravilhosos! Vou dividir um com Vocês:
                                          ASAS 
                                                                                (texto de Ana Jácomo)
Eu estava triste, o coração apertadinho, o tempo chuvoso no rosto. O pensamento andando em círculos em torno de um único ponto. Na berlinda, um daqueles problemas que a gente precisa resolver, mas não tem a mínima idéia de como. Daquele tipo espaçoso, metido à besta, que diz ser maior do que nós e a gente quase acredita. Todo mundo se depara com um mentiroso desses, de vez em quando. Eles não são seletivos, batem em tudo o que é porta. Astutos, encontram um jeito para entrar mesmo quando tentamos impedir. Alguns nem são novos como o impacto do desconforto faz parecer. Reaparecem, de tempos em tempos, com novidades da versão atualizada do seu programa. Novidades que, às vezes, tornam um pouco mais complicado o que já era difícil.
Eu estava lá há um tempão, olhando para o dito cujo, assustada como um passarinho que se flagra num alçapão. Não conseguia ver um fiapo que fosse de outra coisa qualquer além dele. Problema espaçoso, metido à besta, é assim: se a gente lhe der muita confiança, ele monopoliza o tempo do nosso olhar sem nenhum constrangimento. Mas, de repente, eu cansei do cativeiro. Da tristeza. Do aperto. Da chuva no rosto. Por algum lampejo de lucidez, percebi que nada daquilo me ajudaria a solucioná-lo naquele momento, embora fosse o que eu mais quisesse. Só se o gênio da lâmpada aparecesse ali e me concedesse um pedido, mas como a lâmpada mais próxima ficava no lustre, desconfiei não poder contar com aquela alternativa. Foi aí que peguei meu violão.
Comecei a tocar meio desanimada, cantarolando uma música aqui, outra ali, a voz ainda atrapalhada pelos respingos da tristeza, mas sem me importar com o detalhe de não saber tocar nem cantar de verdade. Depois de alguns minutos, envolvida com a brincadeira, eu já não sentia tão intensamente o peso do tal problema, aquele que eu não poderia resolver de uma hora pra outra. Não demorou para que o meu coração ficasse mais solto e o tempo chuvoso me desse uma trégua. Não foi mágica, apenas uma mudança consciente de foco. Troquei de canal para levar minha vida pra passear um pouco. Para soprar algumas nuvens. Para respirar melhor. Ao permitir que o pensamento se dissipasse, abri espaço para mudar meu sentimento. O problema continuava no mesmo lugar; eu, não. Nós nos encontraríamos outras tantas vezes até que eu pudesse solucioná-lo, mas eu não precisava ficar morando com ele enquanto isso.
Os pensamentos preparam armadilhas pra gente. Ao cairmos nelas, nos enredamos de tal maneira que esquecemos ser capazes de sair de lá. A vastidão da nossa alma fica reduzida a um cubículo, como se não tivesse espaço suficiente para abrigar uma variedade de sentimentos. Passamos a nos comportar como se tivéssemos apenas um lápis de cor e não a caixa inteira. Nós nos apegamos a alguns pensamentos e lhes conferimos exclusividade. Nós lhes damos o cetro e a coroa e afirmamos o seu poder sobre as nossas emoções. Ficamos presos neles, feito passarinho quando cai no alçapão. A diferença é que, por mais que tente, ele não pode sair de lá sozinho, ao contrário de nós. 
Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro.
                                             
Lindo, né? 
Dei asas ao meu pensamento e à minha saudade... pensei muito no meu lugar de paz... Estou precisando de abraços fortes e peito amigo pra aconchegar... estou precisando de Garopaba pra aliviar a cabeça, desanuviar a alma e acalmar o coração...
                                  (foto de Garopaba em março/2010)


Silvia Meister, simplesmente

sábado, 25 de setembro de 2010

E HOJE É SÁBADO...

Hoje trabalhei o dia inteiro, pra variar.
Mas hoje teve um diferencial: Foi o último sábado com expediente na Prefa. Todos que avisei ficaram indignados; é um transtorno para quem não reside em Capão.
O contribuinte não domiciliado na aldeia, que é quem abastece os cofres públicos e movimenta a construção civil, que é o carro chefe da economia local, mais uma vez não foi considerado.
Agora quero comentar coisas agradáveis: Ontem 24/09, aniver do meu filho e noite de pizzaria com família e amigos; estava bem divertido e agradável... com direito a foto para posteridade.

Desejo a todos uma ótima noite, afinal hoje é sábado.
Amanhã estarei de volta.
Silvia Meister, simplesmente                                 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Special day...

Hoje, 24/09, é um dia muito especial pra mim:  aniversário do meu filho. 
Vou me reportar ao dia de ontem (23/09):
                         DESGOVERNANÇA
Dia intranquilo na Prefeitura, está virando rotina...
Preocupante o incitamento de núcleos de servidores contra os servidores do centro administrativo... não sei se é maldade, ignorância ou um mix das duas coisas. Alguns estão se degladiando no picadeiro das vaidades, outros não conseguem perceber que existe um mundo além dos seus piercings - ou o popular: não conseguem ver nada além do seu prórpio umbigo!Deslumbrados por cargos passageiros...  parece que vieram apenas para provocar a  implosão administrativa;
São seres que não vieram para acrescentar. Estão sem filtro e sem freio (se é que algum dia tiveram).
É o tempo da desgovernança... E que Deus tenha piedade de nós...

Silvia Meister, simplesmente. 

domingo, 19 de setembro de 2010

DIA PRA PENSAR...

Hoje tirei o dia pra pensar... simplesmente pensar nas coisas da vida.
Me questionar um pouco,  refletir se está na hora de dar outro rumo à  minha vida...



       Não precisa ser para sempre, mas precisa ser até o fim!
                                                                    :: Rosana Braga ::
‘Para sempre’, em minha opinião, é nada mais nada menos que um dia depois do outro. Ou seja, é construção. Em princípio, não existe. Mas basta que façamos a mesma escolha sucessivamente e teremos construído o ‘para sempre’.
O que quero dizer é que o ‘sempre’ não é magia nem  um tempo que pré-exista. Ele é conseqüência. Nada mais que conseqüência de uma sucessão de dias, vividos minuto por minuto.
Quanto ao amor, tem gente que acredita que só é de verdade se durar até que a morte os separe. Outras, como o grande Vinícius de Moraes poetizou, apostam no que seja eterno enquanto dure.
Eu, neste caso, admiro a coragem de quem vai até o fim, de quem se entrega inteiramente ao que sente, de quem se permite viver aquilo que seu coração pede até que todas as chamas se apaguem. Mais do que isso: até que as brasas esfriem e – depois de todas as tentativas – nada mais possa ser resgatado do fogo que um dia ardeu.
Claro que não estou defendendo a constância indefinida de atitudes desequilibradas, exageros desnecessários ou situações destrutivas. Mas concordo plenamente com o que está escrito no comovente Quase, de Sarah Westphal (muitas vezes atribuído a Luiz Fernando Veríssimo):
... Para os erros há perdão; para os fracassos, outra chance; para os amores impossíveis, tempo. 

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar ...
Porque de corações partidos por causa de um amor vivido pela metade as ruas estão cheias. Assim como de almas que perambulam feito pontos-de-interrogação, a se questionar o que mais poderiam ter feito para que o outro também estivesse presente, para que não fugisse tão furtivamente, tão covardemente, tão sordidamente.
É por isso que insisto: muito mais do que nos preocuparmos com o ‘para sempre’, precisamos começar a investir no ‘até o fim’, para que o ‘agora’ tenha mais significado, para que as intenções, as palavras, as atitudes e todos os recomeços façam parte de uma história mais sólida, menos prostituída, que realmente valha a pena.
Então, questione-se: o coração ainda acelera quando o outro se aproxima? O peito ainda dói de saudade? O desejo ainda grita, perturbando o silêncio da noite? Não chegou ao fim! Não acabou.
Sei que, em alguns casos, motivos de força maior impedem um amor de ser vivido (e daí a separação pode ser sinal de maturidade), mas na maioria das vezes o que afasta dois corações é muito mais intolerância, ilusões ou auto-defesas tolas do que algo que realmente justifique o lamentável desfecho.
O outro não quer? Desistiu? Acovardou-se? Ok! Por mais imbecil que seja, é um direito dele. Esteja certo de que você fez o que estava ao seu alcance e depois... bem, depois recolha-se e pondere: pros amores impossíveis, tempo.
Tempo em que você terminará descobrindo que a vida tem seu jeito misterioso de fazer o amor acontecer, mas que – no final das contas – feliz mesmo é quem, apesar de tudo, tem coragem de ir até o fim!

                                                                        *
Lindo e verdadeiro, não é?
E Eu? Sei, que vou precisar de muita coragem, muita paciência, para ir até o fim... mas Eu vou...
Silvia Meister, simplesmente.

sábado, 18 de setembro de 2010

DIA DE TENSÃO...

O clima dentro da Prefeitura está pra lá de quente...
Erupção, com muiiiiiita lava.
Mas o que mais irrita, é ouvir coisas hipócritas, tipo:
"O Prefeito não tem que pensar em meia dúzia de funcionários, tem que pensar na comunidade."
Nós não somos da comunidade, nossas famílias não são da comunidade...  A bem da verdade, somos nada... 
Nossas vidas, são brinquedinhos... Mas se estão pensando em privilegiar alguns, estão enganados...
Se é para trabalhar 2 turnos, é todos!!!!!! Mesmo que seja revogada a implantação dos 2 turnos sem reposição imediata, tudo será diferente... O que foi quebrado, não conserta mais;  A confiança abalada jamais será restaurada.
Lamentável...

Silvia Meister, simplesmente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O GOLPE...

Infelizmente eu estava errada. Circulou hoje o comunicado do retorno aos dois turnos a partir de 01/10.
Reposição imediata, nem pensar!!!!!
Esse golpe é tão duro quanto foram as demissões em 1993.
Estes que aí estão, achando o máximo seus ataques a nós,
certamente daqui a pouco irão acampar em outro município, já que são meros passageiros da agonia... são apenas estrangeiros, que chegaram sabe-se lá porque... 
Estou revendo meus conceitos para a eleição de 03/10. 
O que eu não me conformo,é que poderia ser diferente, deveria ser...

abraços...

Silvia Meister, simplesmente...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

INTRANQUILIDADE...

Estamos vivendo um clima de total intranquilidade.
Os expedientes são tensos, pesados.  Segundo os rumores dos corredores do Centro Administrativo, depois de 17 anos e 9 meses que cumprimos a jornada diária de 6:30 hs em turno único, estamos para sofrer o golpe do retorno aos 2 turnos de trabalho. Será a desestabilização de nossas vidas.
Afirmam alguns, que esse retrocesso já deveria ter acontecido a partir de 1º de setembro, mas em função da eleição estar próxima, foi adiado para depois do pleito.
Nós pagamos um alto preço pela redução da jornada. Nossos salários vem sendo duramente corroídos desde então. Será que ao menos sofrerão a reposição de tudo o que está faltando desde 1993?
Essa angústia me faz retornar ao passado, aos anos de chumbo do funcionalismo público de Capão da Canoa.
A administração de 1993 a 1996, foi a pior que este minicípio já teve. Foram anos muito duros para os servidores. Fomos massacrados do princípio ao fim. No final do mês de maio/93, vieram as demissões...
Simplesmente nos exoneraram para abrir vagas para cargos políticos. Só 4 servidoras retornaram logo em seguida: Eu e mais 3 colegas; éramos estáveis na função pública, mas em função de termos 2 concursos, entramos no baile das demissões. Os colegas que ficaram exonerados 39 meses, receberam suas indenizações  na gestão 2001/2004, um valor global de mais de R$ 2.000.000,00.
Fomos duramente perseguidos nos anos de chumbo... não tínhamos voz nem vez... Ficamos até sem receber... Mas resistimos, fomos à luta, liderados pelo então presidente do nosso sindicato e hoje Prefeito Amauri Germano.  Até em greve pela falta de nossos salários entramos...
E agora?
Dizer que é o Tribunal de Contas, é desculpa velha e esfarrapada... não cola mais... aliás o Tribunal sempre foi desculpa para muita coisa. Aqui ao lado, no município de Xangri-lá, é turno único e a carga semanal é inferior a nossa, já que não trabalham aos sábados. 
Se são só boatos, porque não esclarecem?  Diante de negativas que não vem, os rumores aumentam...  há um nervosismo geral... Mas ainda prefiro acreditar, que sejam só boatos de alguém que queira tumultuar... Estou procurando acreditar, não só no Prefeito, mas no colega, no companheiro de duras batalhas e de greve... Mas está difícil, muito! Intranquilidade, angústia, desesperança... Ninguém merece!!!!
Ah! Se for só boato de alguém maldoso para gerar essa intranquilidade que já corroe tudo por dentro, deveremos fazer de tudo para identificar o safado, e certamente lhe daremos as honras que o inimigo nº. 1 do funcionalismo merece...
Amanhã espero ter notícias boas... até lá.

Silvia Meister, simplesmente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DOMINGO...

Ontem trabalhei o dia todo;
Domingo dia de descanso?
Descansar carregando pedras; Tem a lida doméstica, preparar a casa para aguentar a semana; o tempo não ajudou muito.
Chuva e chuva, agora a noite então...
E amanhã de manhã, trabalho, trabalho, trabalho...
Agora, dormir...
Amanhã tem mais.

sábado, 11 de setembro de 2010

Trabalho....

Tenho tido dias pesados no trabalho...
Não é fácil ser servidora pública como todo mundo pensa...
Numa prefeitura de cidade pequena convive-se diretamente com o poder.
E só quem está do lado de dentro sabe o que tem que aguentar.
Contarei mais, aos poucos, o que realmente é ser funcionário público.
Até amanhã.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

OLHARES....

Este texto de Marcos Rolim, é um dos meus favoritos.
Para comemorar o dia de sol, a proximidade da Primavera.


                               OLHARES...
Os olhares são muitos, pode se dizer.
Há o olhar apaixonado que se entrega e brilha; há o olhar desesperado que se perde de sí mesmo e o olhar enlouquecido que já não olha exatamente.
Há um olhar que submete e outro que liberta; há um olhar profano que quer saber e um olhar sagrado que pensa que sabe; há um olhar curioso e um olhar de enfado; um olhar aberto e um olhar vendado.
Os olhares são muitos, pode se dizer.
Há um olhar que acolhe e outro que amedronta; um olhar que ama e outro que afronta; um olhar inocente e um olhar culpado;  um olhar sincero e um olhar forçado.
Há um olhar que se derrama e que, fácil se descobre o nome, e outro feito chama, que nos invade e consome. Há um olhar que vem e outro que se evade; um olhar inteiro e outro pela metade.
Os olhares são muitos,  pode se dizer.
Há um olhar de verão, olhar de mormaço para o chão grudento e as paredes suadas. Olhar para os açudes, olhar de rede e descanso.
Há um olhar de outono; olhar ventoso para as folhas que caem; olhar de chuva e relâmpagos.
Há um olhar de inverno; olhar de veludo e pelúcia; olhar de fogo e de vinho.
Há sobretudo, um olhar de primavera, um olhar de setembro que anuncia a mudança; um olhar de olhos cheios de estrelas, um olhar de bandeiras.
A propósito, qual é o seu olhar?...


Espero que aproveitem o feriado. beijos.

domingo, 5 de setembro de 2010

Por que um blog?

Decidi criar um blog para poder falar um pouco de mim, do meu dia a dia.
Falar da Silvia, pessoa simples. Falar da Silvia funcionária pública.
Para compartilhar textos e fotos.
Hoje é domingo; estou em casa. O dia está frio, mas o sol está gostoso.
Amanhã começa tudo de novo: trabalho, trabalho, trabalho!!!!!!!
Este é o mar da minha cidade, em dia de muito vento.
Aos poucos, irei mostrando mais de mim, da minha cidade, do meu dia a dia.
Silvia Meister.

O Paraíso...

O Paraíso...
Garopaba - outubro/2010.