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Lua Cheia...

Lua Cheia...
Garopaba - março/2010

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sensível, ansiosa...

                       Almas que se encontram
                                                     * Paulo Fuentes*
Dizem que para o amor chegar não há dia, não há hora nem momento marcado para acontecer.
Ele vem de repente e se instala no mais sensível dos nossos órgãos, o coração.
Começo a acreditar que sim.
Mas percebo também que pelo fato deste momento não ser determinado pelas pessoas, quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores.
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.
Quando duas almas se encontram o que realça primeiro não é a aparência física, mas a semelhança d'almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra.
Se entristecem por não terem se encontrado antes,
afinal tudo poderia ser tão diferente.
No entanto sabem que o caminho é este e que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras,
entendessem a tristeza do outro, a alegria, o desejo, mesmo estando em lugares diferentes.
Quando almas afins se entrelaçam, passam a sentir saudade uma da outra num processo contínuo
de reaproximação até a consumação.
Almas que se encontram podem sofrer bastante também, pois muitas vezes tais encontros acontecem em momentos onde não  podem mais extravasar toda a plenitude do amor que carregam, toda a alegria de amar e querer compartilhar a vida com o outro, toda a emoção contida à espera do encontro fatal.
Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
mas que são tão simples de viver.
Como ver o por- do- sol, caminhar por uma estrada com lindas árvores, ver a noite chegar, ir ao cinema e comer pipocas, rir e brincar, brigar às vezes, mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo sem que a despedida se faça presente. Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo e em um espaço diferentes do que suas realidades possam permitir.
Mas depois que se encontram ficam marcadas, tatuadas e ainda que nunca venham a caminhar sempre juntas, elas jamais conseguirão se separar.
E o mais importante: terão de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas porquanto entenderão por si só, a infinita necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade.



Esse texto de Paulo Fuentes  me diz muito...


Estou muito sensível hoje... não sei por que...
Talvez seja ansiedade;  preciso de férias com urgência...
Faltam 10 dias...


Ao meu Amor: Não importa quanto tempo passe, não importa onde eu esteja, não importa onde Você esteja;  abra os olhos pra dentro e ouça: o meu coração estará sempre dizendo uma prece de amor para o seu. Amor incondicional, exatamente como neste instante. Não importa o quanto a gente mude, o quanto a distância aparente nos afastar. Tudo o  que sinto por você, eu sei, não muda nunca mais.
Te amo, infinitamente...
  
Silvia Meister, simplesmente precisando de ar, de mar...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Bajulador II.

O bajulador é aquela persona  comum em quase todos os lugares, que apesar de escassos talentos e qualidades morais, utiliza todos os meios para manter-se em evidência e sob o manto protetor de seus superiores hierárquicos. Estes por sua vez,  são seres que necessitam ter ao seu redor estes tipos sem carater, sem conhecimento, sem competência e sem luz própria, pois é a única maneira de brilharem. 
Ou seja: cercam-se de pessoas obscuras  porque assim é a única maneira de se sobressaírem.
O Bajulador  sempre estará ao redor do  chefe, em órbita elíptica,  pronto para tudo: rir de suas péssimas piadas, apoiar sempre suas críticas e idéias (por mais absurdas que sejam). 
Como é uma pessoa sem a mínima importância e desprezível, e seu trabalho é visivelmente infrutuoso , para salvar-se da incompetência, o bajulador  mantém uma relação de comensalismo, onde o excesso de vaidade e a falta de inteligencia se compensam na falsidade de elogios.
Não possui idéias próprias, mas costuma apropriar-se das idéias alheias. 
Como características de seu caráter podemos destacar a:  maledicência, mentira, inveja, egoísmo, covardia…
São incapazes de construir uma carreira, de buscar um caminho...
Ah!, e tem como lema: “O saco alheio é o corrimão da vida”, ou seja: Somente pendurados na genitália de alguém conseguem alguma coisa, já que os favores que recebem são sua única maneira de sobrevivência. 
                                         (Texto de Bianca Rosolem)


Deixando de lado os tipos perniciosos,  estou ansiosa...
Chega em mim 09 de março!
Neste dia, encerrarei meu expediente no horário, chegarei em casa somente pra pegar a mala (que já estou arrumando): Santa e bela Catarina me espera!
Eu preciso realmente de pausa, de silêncio, de sossego, de mar, de ar puro, de sol, de lua e de liberdade.
Contagem regressiva... faltam 13 dias.


Silvia Meister, simplesmente.                              
                           



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Bajulador.

O bajulador ou o popular puxa-saco, é o tipo mais pernicioso que alguém pode ter por perto. Pesquisando sobre o assunto, achei este texto interessantíssimo.
                             O bajulador.

Maquiavel dizia: "Fuja dos bajuladores, pois eles são como o carvão: apagado suja, aceso queima!" Os rótulos variam: de puxa-saco a baba-ovo, o bajulador tem a mesma essência: a falsidade. Ele luta por seus próprios interesses, é um hipócrita disfarçado de amigo.
Plutarco, em sua obra Moradia, trabalha em um de seus 83 textos, o intrigante "Como distinguir o amigo do bajulador". Ele chega a dizer que "o amigo é aquele que nem sempre aprova tudo que fazemos, o bajulador é aquele que sempre simula sua mudança de opinião, demonstrando com extrema clareza que suas opiniões são volúveis e interesseiras".
Tenho verdadeiro nojo de bajuladores. Não suporto aquela expressão de rosto que denuncia o puxa-saquismo. Como é deprimente ver pessoas fazendo esforços hercúleos para demonstrarem admiração, paixão, quando, na verdade, escondem interesses rasteiros. A bajulação é a arma do incompetente. Cada tapinha nas costas evidencia punhaladas futuras.
O bajulador projeta conquistas à base de elogios e cinismo. Ele sabe que de outra forma jamais teria sucesso, pois é incompetente, fraco, apela ao sentimentalismo porque sabe que não possui o caráter necessário para o confronto. Ele aplaude os erros de seu alvo, assina todas as promissórias da culpa, é o perfeito "laranja", o testa-de-ferro, o puxa-saco, o filhote do trono.
Se não fosse pela "habilidade" de puxar o saco, jamais conseguiria êxito. Aproveita o que todo poderoso tem de sobra: o desejo de ser aplaudido, elogiado, adorado. O bajulador dá ao poderoso o que ele mais ama: a fascinação! Eles montam um esquema perfeito: um poderoso e um bobo da corte! O circo montado! Bem que Napoleão dizia que "a cada 10 bajuladores do rei, 9 morrem enforcados".
O mundo sem eles seria muito melhor!
                                                          (Alan Brizotti)



Na minha ótica, todo o bajulador é vagabundo, pois se realmente trabalhasse, não teria tempo de ficar pendurado na genitália de ninguém.
O bajulado, também é um tipo estragado. No momento em que aceita ser bajulado, está passando seu atestado de incompetência.
Se fosse realmente "o cara", não aceitaria o afago viscoso e o sorrizinho cínico estampado na cara que todo o vadio puxa-saco tem. Se tivesse um mínimo de conhecimento, conseguiria ver que o tempo que o bajulador emprega lhe puxando o saco, é tempo não trabalhado! Não procuraria desculpas, não faria vista grossa e não empurraria a sujeira pra baixo do tapete.
Realmente, não sei o que é mais nojento: O puxa-saco, bajulador ou o bajulado.
Só tenho a certeza: Ambos são perigosos e para minha saúde e segurança quero manter a maior distância possível de tipos assim.
Não faço parte deste circo!
Estou sem paciência, sem filtro e sem freio, fazendo curva a 200 p/hora sem derrapar...
Não aguento mais trabalhar, trabalhar, trabalhar e esbarrar sempre na incompetência e no achismo de alguns passageiros, que aliás, nem sei porque vieram...


Depois eu conto mais.


Silvia Meister, simplesmente servidora pública sem voz nem vez.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Contagem regressiva...

Hoje iniciei minha contagem regressiva...
Não vejo a hora de sair em férias...
Além de estar cansada, estou desanimada...
Tudo o que trabalho, programo, acaba esbarrando em alguma desfuncionalidade, em informações dubias, desencontradas.
E o pior, é que não consigo estar em dois lugares ao mesmo tempo...
mas precisaria! É impossível conciliar trabalho externo e interno.
Mas, sou apenas uma servidora, sem voz e sem vez.
Minha experiência, minha visão, meu conhecimento nada valem...
há sempre alguém que acha diferente... e este é ouvido!
É mais do que sabido que o achismo não funciona, mas não importa;
Não há um real interesse em ajustar as engrenagens da máquina.
É exaustivo repetir diariamente as mesmas coisas...
Cansa! E, cansei!
Hoje é 22 de fevereiro; faltam 15 dias para as minhas férias...
Dia 9 de março: Bela e Santa Catarina é meu destino...
Amanhecer em Garopa,  outubro/2010.




Silvia Meister, simplesmente... 
                         

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Me revitalizando...

No início da noite (18/02) resolvi tentar reorganizar pensamentos e sentimentos... equilibrar razão e emoção...
Para isso, resolvi olhar o mar, aproveitar a noite quente para caminhar um pouco na areia e curtir a lua cheia...
Eu amo lua em qualquer fase, mas a cheia me encanta... sobre o mar, mais ainda...
Av. Beira-Mar, vista da praia

Av. Beira-Mar, vista da praia.

Lua cheia... 

Mar e lua cheia:  presentes de Deus...

Amo lua!

A cheia, muito mais...

Combinação perfeita: Lua cheia e mar...

Mar de amar... lua de sonhar...
  Não há como não me entristecer e não há como desistir. Deixo a lágrima correr, assistida apenas pelas ondas que me renovam e pela lua que me revigora, por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena. O coração apertado, arrumo como posso os meus sentimentos. . Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. 
Hoje pode não ter sido bom, mas amanhã será outro dia... 


Silvia Meister, simplesmente...                     

O dia seguinte...

Foi muito exaustivo o dia após o desabamento do dia 17/02/11.
Muita coisa pra pensar, muitas coisas pra fazer...
Dia pesado, difícil, estressante... mas pelo jeito, ainda não serviu de lição... passado o primeiro impacto, não vejo sinais de mudança...
nem do lado de dentro nem do lado de fora da Prefa.
Do lado de dentro, não creio que sejam sanadas as deficiências e ineficiências...
Do lado de fora, a crença de que só o prédio alheio é que desaba- seja em grandes ou pequenas partes- a tendência, é continuar... por mais que se diga (exaustivamente) que os síndicos são responsáveis civil e criminalmente.


Conforme prometi, aqui estão as fotos que captei no edifício Pindorama.












                          
Depois de todo o trabalho realizado, o time da Secr. de Obras
Salgado e Gringo

Salgado, Gringo e Eloi

Salgado, Gringo, Davenir, Eloi e um pedacinho do Pedro
                            
Silvia Meister, simplesmente...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Novamente desabamento em Capão

Desta vez foi no edifício Pindorama. 
Uma parte da marquise desabou por volta das 18:00 hs.
O prédio teve sua reforma suspensa pelo Responsável Técnico pela obra devido o início da temporada de verão.
Realmente, Deus, o Grande Arquiteto do Universo ama muiiiitooo essa terra; o edifício Santa Fé desabou em julho de 2009. Se tivesse desabado em um feriadão ou na alta temporada, o número de vítimas  seria muito maior. Se a marquise do edifício Pindorama tivesse desabado após as 20:00 hs, certamente o número de feridos seria bem maior.
O local do desabamento.


Publicarei outras fotos amanhã.   


Silvia Meister, simplesmente.                     

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Respondendo... II

Para Sandra M:  Obrigado por ser leitora assídua. Mas sabe, acho que não devemos torcer para que se tire algo de alguém; devemos deixar pra lá; O tempo mostra os erros e acertos.  
E o tempo mostrará! Principalmente para aqueles que nos julgam e nos apontam. 
Falam pelos cantos ou gritam coisinhas quando passamos, porque lhes falta coragem!


Para Elizabeth: Não a conheço, mas você tem razão; há algumas coisas que você desconhece.
Não vou relatar aqui; mas podes me enviar email, que te responderei.


"Algumas pessoas se destacam para nós.  Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão conosco. 
É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é.  Com elas, o coração da gente descansa. Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de nós mesmos. O afeto flui com facilidade rara. Somos aceitos, amados, bem-vindos, quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva. 
Na expressão das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações. Com elas, experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca nesse longo caminho de aprendizado do amor. "
Esse texto de Ana Jácomo além de lindo, define como me sinto em relação as pessoas realmente importantes da minha vida (filhos, namorado, amigos). 
O resto? Deixa pra lá...


Silvia Meister, simplesmente...

O Paraíso...

O Paraíso...
Garopaba - outubro/2010.