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Lua Cheia...

Lua Cheia...
Garopaba - março/2010

terça-feira, 31 de maio de 2011

Simplesmente Down

                                            Clareza
Podemos escolher não tocar em determinados assuntos e tentar não permitir que eles nos toquem. Afastar os olhos, os ouvidos, o coração, o máximo possível. Podemos fazer de conta, sobretudo para nós mesmos, que não ouvimos seu pedido de atenção. Podemos nos especializar em emendar uma atividade na outra para fugir da ameaça do encontro que o intervalo sugere. Podemos atropelar a maioria dos instantes com ruídos capazes de calar a boca do silêncio.
Podemos nos anestesiar com variados recursos para evitar entrar em contato com o nosso sentimento. Mas, como uma pedrinha no sapato, ele está lá, incômodo. Podemos inventar jeitos de caminhar sem percebê-la, mas basta um pequeno descuido na nossa vigilância para notar o desconforto que ela provoca. Nosso controle costuma funcionar até a página quinze.
Uma das maneiras mais eficazes para potencializarmos nossos medos e angústias é fingir ignorá-los. Melhor puxar a cadeira, chamá-los para uma conversa amistosa, deixar que desengasguem e nos contem tudo, tintim por tintim. Melhor ouvi-los com a escuta mais atenta de que somos capazes. Terminado o papo, podemos não ter a mínima idéia do que fazer a respeito, mas há uma espécie de alívio, de esvaziamento, de serenidade, que começa com a clareza.
                                                         Ana Jácomo

* Tem dias que são assim: por mais clareza que se tenha ela ainda é pouca. Estou down hoje; muito... por todos os motivos do mundo...
* Para me desanimar mais um pouco, fui à perícia... 24 hs lotado...

*Pelo 2º dia consecutivo assisti da janela do meu quarto uma cena deprimente: no terreno baldio em frente a entrada do meu prédio, um casal e duas crianças desmontam seu acampamento onde tem pernoitado. Recolhem a barraca tipo iglu (bem pequena), arrecadam sacolas, acomodam a criança menor (deve ter +/- 4 anos) num carrinho de bebê e saem pela Av. Rudá em direção à Av. Paraguassu. Desde ontem pela manhã estou tentando que algum órgão tome providências, sem sucesso.
Ontem ao contactar o Conselho Tutelar, fui informada que não havia veículo para o deslocamento. O veículo encontrava-se em Porto Alegre, levando uma criança para teste de DNA.
Hoje pela manhã, por volta de 08:30 hs, liguei novamente, sendo informada pela atendente que o Conselheiro ainda não havia chegado. A pedido da atendente, forneci o nº do meu telefone. Enquanto isto, o casal desmontava o acampamento. As 08:44 hs., recebi ligação da atendente do Conselho Tutelar, solicitando meu endereço para que fosse fornecido a um conselheiro. Não entendo o motivo de ser solicitado o meu endereço; até agora, não me deram uma resposta. Uma pergunta interessante da atendente do CT, é se eu não havia acionado a BM.
Se o casal e filhos acamparão agora à noite no mesmo local, não sei.
Se serão adotadas as providências cabíveis, também não sei.
Sei que eu tentei...
O que posso fazer? 
Evidenciar   que o CT nunca teve tanto de uma administração como está tendo desta. Hoje um Conselheiro recebe mensalmente mais de R$ 1.000,00, tem direito ao mesmo cesto básico dos servidores do município, tem férias remuneradas e 13º salário como qualquer servidor tem. No dia 12/05, receberam novo veículo.
O retorno de todos estes benefícios?  Pode ser que um dia venha, mas nestes dois dias o que posso dizer é que deixam muito a desejar, e me levam a assumir um compromisso comigo mesma:
Nunca mais me dar ao trabalho de sair de casa para votar para Conselheiro Tutelar.
A seguir, as fotos do casal desmontando acampamento, na manhã de hoje.
DEPRIMENTE...  31/05/2011.

REVOLTANTE...  31/05/2011.

TÔ REVOLTAAAADAAAA COM ISTO!  31/05/2011.

NADA CONSEGUI FAZER... 31/05/2011.

NÃO QUERO MAIS ASSISTIR...  31/05/2011.
                        
*Continuo complementando as páginas deste blog; em especial a página Bela e Santa Catarina 2011. A partir de agora, também podem ser postados comentários nas páginas, ok?

Silvia Meister, simplesmente down...

domingo, 29 de maio de 2011

Temporada de pijama...

Temporada de pijama...
Já estou em casa; mas tenho que ter repouso absoluto. E isso é dificil pra mim... ficar deitada, é uma tortura... não estou acostumada a ficar assistindo TV, e por mais incrível que pareça, em mais de 40 canais, não acho nada interessante... E estou  aqui, recostada nos travesseiros, TV ligada e notebook também.
Tenho dores e o analgésico me deixa sonolenta, mas é difícil dormir... não encontro posição adequada. 
É mais uma temporada em que o pijama será o modelito mais usado, mas sei que ela não será longa. 
Agradeço a todos que ligaram, que me visitaram e que me trouxeram carinho e apoio.
Agradeço muiiiitooo aos meus filhos, por tudo.
                                       Gratidão
                                                        Ana Jácomo

Quando lembro o quanto algumas pessoas me ajudam com o seu olhar amoroso, ao longo da estrada, sinto um ventinho bom percorrer meu coração e arrepiar a vida toda de contentamento. Um ventinho quente, parecido com o que toca a minha pele quando caminho na beira da praia nas manhãs azuis que ainda se espreguiçam. 
A pele é o lado de fora do sentimento.
Quando lembro de cada nova muda de afeto que recebo e vejo florescer devagarinho no meu jardim, a lembrança afasta as nuvens momentâneas e deixa o céu à mostra. Faz um sorriso sereno acontecer em mim. Acende uma música que a gente só consegue ouvir quando a palavra descansa.
Quando lembro que crescer é, no íntimo, um exercício solitário, mas que não estamos sozinhos na sala de aula, saboreio o conforto dessa recordação. Somos mestres e aprendizes uns dos outros, o tempo todo. Estudamos, lado a lado, inúmeras lições, mas também criamos espaço para celebrar os mágicos momentos de recreio. Às vezes, com alguma leveza, até descobrimos juntos um segredo libertador: o aprendizado e o recreio não precisam acontecer separados.
Quando lembro o quanto as nossas vidas se entrelaçam amorosamente com outras vidas nessa tapeçaria de fios sutis dos encontros humanos, a gratidão emerge e se espalha, em ondas de ternura, por toda a orla do peito. Diante de tantas incertezas, essa verdade perene: o Amor compartilhado é o sábio curador...
Quando lembro, eu agradeço. E respiro macio.

Silvia Meister, simplesmente convalescendo... corpo e alma...                                       

terça-feira, 24 de maio de 2011

Definições...

                                  Fazendo de Conta
                                                              Letícia Thompson
Se o mundo fosse uma brincadeira de faz-de-conta, faríamos de conta que tudo é sempre bonito. E mesmo se o mundo não é um grande livro de contos de fadas, estamos sempre querendo fazer de conta.
Fazemos de conta que somos felizes; que o amor não acabou que ainda existe desejo. Tentamos nos convencer que todas as decisões que tomamos no passado foram acertadas.
Talvez por medo de termos que confessar que em algum lugar da nossa vida, falhamos. É difícil ter que admitir que nos enganamos de caminho. Mas o mais difícil é pensar que vamos decepcionar outros. Apesar de tudo, o que os outros vão pensar pesa muito nas nossas vidas.
Assim vamos fazendo de conta que está tudo bem.
E chega um dia onde não encontramos mais saída. E a gente chora... Chora na encruzilhada onde se encontra, chora no labirinto da vida, onde não queremos nem ir à frente e nem voltar atrás, mas sabemos que teremos que achar o caminho de qualquer jeito. E lamentamos o não saber o que fazer. Sentimos-nos perdidos mesmo quando queremos fazer de conta que não. Pensamos que seria melhor fingir que não existe problema nenhum; ou que podemos passar uma borracha e recomeçar tudo; ou então nos dizemos que bom mesmo seria voltar à infância inocente, sem esses "problemas de adultos" e até ir dormir mais cedo para que amanhã chegue logo. Porque agora, às vezes desejamos que nunca chegue...
Mas somos adultos, mesmo se nosso eu criança se sente perdido. Somos adultos e donos da nossa vida, das nossas vontades, embora intimamente sintamos a necessidade de pedir que alguém decida por nós para nos livrar do peso da responsabilidade da escolha.
É preciso enfrentar a realidade, mesmo que dôa; é preciso ter a coragem de tomar uma decisão e fazer escolhas, mesmo se daqui a dez anos vamos perceber que nos enganamos de caminho. Se enganar não é pecado; pecado é se saber enganado e continuar no mesmo trilho. É uma ofensa ao próprio eu.
Dê a você mesmo a oportunidade de ser feliz, sendo quem é, como é. Saia do marasmo do dia-a-dia que mata e construa algo sólido onde se apoiar. A vida não espera por nós e não é por fingir que o tempo não passa que os relógios vão parar. Chorar é bom e pode aliviar as tensões, mas nunca resolveu problema nenhum. Enxugue então suas lágrimas para que tenha uma visão mais clara do que é sua vida.
Tire a máscara do faz-de-conta e viva de cara lavada, mesmo se no momento não for o melhor que você tenha para apresentar ao mundo. Com o tempo você vai aprender que tudo fica mais fácil e você se sentirá aliviado. Não se pergunte o que vai fazer depois: aprenda com seus erros e dê o melhor de si.
Dê a você mesmo uma chance de ser feliz, porque ninguém vai fazer isso por você.


* Incrível esse texto... carregado de verdades...
O que os outros pensam ou vão pensar, já há algum tempo não pesa muito na minha vida... principalmente porque ninguém vai viver a minha vida por mim...
Tenho erros e acertos; tenho encantos e desencantos... afinal sou humana... e todo o ser verdadeiramente humano é imperfeito.
Não sou uma caricatura, um arremedo... sou real... e realmente é bem mais fácil fazer de conta que não houve, mascarar-se de faz-de-conta e deixar que outros decidam, para não termos a responsabilidade pela escolha. Diante dos problemas, não adianta fingir que não existe problema nenhum; ou querer passar uma borracha e recomeçar tudo...
Mesmo porque, sempre haverá uma caneta para escrever o futuro, mas jamais existirá uma borracha capaz de apagar o passado...
Isso é vida real!


*Coincidência ou não: o outro ano em que aconteceu a super-lua, também não foi um ano bom na minha vida. 1993 ficou marcado pra mim, porque foi o início dos anos de chumbo; foi  um ano de mudanças profundas na minha vida, tanto pessoal quanto profissional... muitas dificuldades em todos os aspectos... foi a partir de 1993 que aprendi a lutar mais, a superar as dificuldades da maneira que desse... aprendi a buscar saídas... aprendi a dar nó em pingo d'água... aprendi a gerir a minha vida, totalmente por minha conta e risco... aprendi a reagir... chorei muito e ri pouco...
Aprendi que quem ama dá asas, que quem ama verdadeiramente libera o ser amado para voar sem que nos leve junto... Aprendi que o egoísmo e o comodismo produzem relacionamentos  duradouros muito mais que o amor; egoístas e comodistas não suportam a ideia de ver o outro voando livre, para longe... Os egoístas seguram, para que o outro não seja feliz, se sua felicidade não os incluir. O egoísmo gruda mais que amor. Porque o amor deixa o outro voar... e Eu liberei para o vôo... permiti que o outro tivesse a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe fosse melhor, mesmo sabendo que o caminho escolhido seria diferente do meu. Apesar de todos os pesares, cresci, amadureci... Sobrevivi... eduquei meus filhos (e bem), cresci profissionalmente, pessoalmente... estudei... busquei novos caminhos, novas pessoas...  18 anos depois, estou aqui, me reconstruindo... E daqui a 18 anos, quando a próxima super lua chegar, se ainda estiver neste plano, espero ter ainda esse poder de superação, de reconstrução... espero ser ainda assim como sou, meio-fenix, capaz de ressurgir de minhas próprias cinzas.

* Amanhã  haverá uma definição... se for positiva, ainda dependerei de bons resultados na 4ª feira... e se tudo correr bem, terei como determinar o tempo que ainda falta para eu iniciar um novo caminho. Está no fim o meu tempo de crisalidar... de uma maneira ou de outra.


Silvia Meister, definitivamente simplesmente...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Lua cheia...

Eu amo lua... a cheia muito mais... simplesmente me encanta...
Em 17/05, ela estava maravilhosa...
NA LATERAL DA PREFEITURA...
PRESENTE DE DEUS NO FINAL DO EXPEDIENTE...

TÍMIDA... 

PLENA... VISTA DA SACADA.

PLENA... VISTA DA SACADA.
No dia 19/03, tive a oportunidade de ver e registrar o fenômeno chamado Perigeu ou Super Lua, onde o Satélite se aproximou cerca de 50 mil quilômetros da Terra, em relação ao seu ponto mais distante ou Apogeu. A distância entre a Terra e a Lua chegou a aproximadamente 356.577 quilômetros; em relação ao seu tamanho, a Lua ficou 14% maior e seu brilho 30% mais forte.
A combinação entre o Perigeu e a Fase da Lua Cheia, fez com que essa fosse a maior Lua Cheia dos últimos tempos. A última vez que essa combinação de fatores ocorreu foi em 1993.
Estávamos no Siriú (Eu e Alemão) quando assistimos o espetáculo da super Lua... fizemos muitas fotos... e é difícil descrever tanta beleza, tanto encanto... e  a combinação perfeita: nós, super lua cheia, mar e costão do Siriú...  
Coincidência? Não sei... talvez um presente de Deus para nossa última noite no Siriú... afinal, Ele escreve certo por linhas tortas e, deve ter sido por isso que nossos caminhos tortos se cruzaram e nossas mãos se encontraram para escreverem juntas um pedaço da nossa história, por mais torta que tenha sido...
Uma super lua, numa super noite...
A super lua cheia se repetirá em 2029; se viver para vê-la, estarei com mais de 60 anos... e espero poder lembrar daquela noite maravilhosa no Siriú...
SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.
SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.

SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.

SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.

SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.

SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.

SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.

SUPER LUA CHEIA  NO SIRIÚ... 19/03/2011.
FOTO DE ALEMÃO, PRESENTE DE AMOR PRA MIM.
SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!

SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!

SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!

SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!

SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!

SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!

SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!

SUPER LUA CHEIA NO SIRIÚ... 19/03/2011,
NOITE FEITA PRA AMAR... E AMEI, MUITO!
Pra rir um pouquinho: Como nada é perfeito, naquela noite quando desci o costão, literalmente rasguei o dedo do pé esquerdo numa pedra; doeu muiiitooo! mas tive um ótimo enfermeiro, que com amor e carinho improvisou um curativo...


Silvia Meister, simplesmente adorando lua cheia...                       
              

terça-feira, 17 de maio de 2011

E por falar em saudade...

"Saudade de todas as coisas que deixaram de acontecer... Das coisas que não consegui dizer, realizar... Saudade que se perde num tempo indefinido, que parte em busca do reencontro que já não pode acontecer... Saudade de tudo o que poderia ter sido e não foi, que nunca será... Saudades do que já passou e do que deixou de vir...." (comentário de Ique no post anterior)
Complementando:
"Mergulhada na noite sem estrelas, busco lembranças inexistentes para justificar a saudade presente...
Uma saudade sem razão, mas que é toda a minha razão.
É como se tivesse existido um momento que não vivi...

Como se o tempo tivesse saltado a hora mais importante...
Como se minhas mãos guardassem o vazio de mãos que não encontrei...
Como se em meus olhos existisse ainda, a luz de um encantamento que não tive...

Saudades de um momento inexistente...
Ou simplesmente,  saudades..."

Desconheço a autoria, mas é lindo.

Tem um momento de vida que o mais importante é a coerência, inclusive com nossas próprias contradições.
Um tempo em que tudo e todos que a gente ama, ama-se pra sempre, às vezes de outras formas e outros jeitos, mas segue-se amando. Um tempo em que a gente não se envergonha mais das escolhas, mesmo que elas tenham mudado, mesmo que elas não sejam as recomendáveis, louváveis e de aprovação coletiva necessária (e às vezes exatamente por isso mesmo) em que tudo vira patrimônio indispensável daquilo que somos, da nossa humanidade, sempre construída em luz e sombra, daquilo que sonhamos e daquilo que ainda vamos ser. Tem lá um momento de vida em que a gente dá menos importância ao mundo e mais importância ao que queremos de verdade, seja um chocolate ou uma transgressão atordoante das normas de moral & bons costumes. Tem uma hora que só mesmo o que importa é aquilo que nos faz feliz, bom ou mau, adequado às normas sociais vigentes ou não, mas totalmente coerente com a vida que escolhemos viver, com as pessoas que amamos e nos amam da maneira que podem. Tem um momento de vida que a gente escolhe a si mesmo.
Escolhe viver o que sente, sem pensar no depois...
Eu jamais conseguiria viver com alguém por qualquer outra razão que não fosse amor...
Reconheço porém, que as vezes é melhor só ser amado e não amar... embora seja dificílimo não poder retribuir o amor que se recebe...


Fato lamentável:
A morte ocorrida ontem durante o Gre-Nal; Onde estava a Samu? Porque o telefone chamou insistentemente mais de 7 minutos sem ninguém atender? Porque atenderam somente quando o chamado foi feito pelo resgate do Corpo de Bombeiros? mas já não havia mais nada a fazer... Edegar já havia morrido sem receber assistência.
E todos nós pagamos por isto... afinal, a Samu é mantida com dinheiro público, o nosso dinheiro, que nos é arrancado na forma de impostos e sem nenhum retorno.


Para amenizar: A noite é de lua cheia, que me encanta, que me fascina... que me dá uma saudade imensa de Garopa... 
Não sei quando voltarei lá, mas espero que seja logo, e pra ficar...


* continuo complementando as páginas de fotos...


Silvia Meister, simplesmente...  

terça-feira, 10 de maio de 2011

Republicando...

Fiz este post em 28/11/2010. Hoje decidi republica-lo...
                             Desistir...  as vezes dá vontade!
Ultimamente – não sei se é a vida que anda mais dura, ou eu que estou mais sensível e sem paciência – tenho sentido que há muitos convites para a desistência em minha vida. As pessoas dizem, com atos ou palavras – desista. . Desista de ser uma boa funcionária, ninguém vai dar valor. Desista de tentar não se submeter às regras imbecis, as pessoas são medíocres. Desista de ser sincera, as pessoas querem ser enganadas. Desista de ser honesta, ninguém presta mesmo. Desista de querer amar e ser amada profundamente e intensamente pelas pessoas a quem você dá amor profundo e intenso, conforme-se com migalhas. Desista de tentar achar um candidato honesto, que mereça o seu voto, todo político é safado. Desista de querer fazer as coisas direito, ninguém reconhece o que é bom na gente, só o que é ruim. Desista de tentar conversar sobre o que você sente com os outros, você se expõe demais. Desista, deixe a vida te levar. Desista, não dê pérolas aos porcos, não invista em coisas demoradas, não sonhe tanto. Desista de querer tanta coisa. Desista. Desista. Desista. A vida é dura. Conforme-se. E espere a sua morte chegar.
É sábio desistir do que não tem jeito. Mas é mais sábio ainda continuar tentando se há uma pequena chance de dar certo.
E aí eu pensei que ninguém vai me fazer desistir de algo que eu não consigo. Eu só desisto daquilo que eu não quero mais. E talvez essa seja a minha maior qualidade… E o meu maior defeito.
Só sei que, hoje, eu precisava escrever esse post pra dizer pra mim mesma que eu não quero ser uma desistente. Não quero. Embora esteja fortemente inclinada a desistir de muitas coisas... coisas que não dependem de uma decisão minha, tanto no trabalho quanto na vida pessoal; coisas que para eu continuar fazendo, e bem, dependem de outros, que tem medo de se expor, que preferem ir levando em banho-maria, e assim, me impossibilitam ações que são necessárias. Dá vontade, e muito forte, de largar tudo, de deixar pra lá, afinal, se eu trabalhar ou não, meu salário vem igual no final do mês, basta fazer de conta... basta ser funcionária de vitrine...

Não quero ser uma desistente, mas não sei até que ponto ainda posso aguentar..
E é bom que essas coisas fiquem registradas. Bem registradas.

E para complementá-lo, nada melhor do que o texto de Ana Jácomo mencionado por Carla em seu comentário de 30/04/2011 no post titulado Leituras e Pensamentos.
RESISTA...
"RESISTA um pouco mais, mesmo que as feridas latejem e que a sua coragem esteja cochilando.
RESISTA mais um minuto e será mais fácil resistir aos demais.
RESISTA mais um momento, mesmo que a derrota seja um imã; mesmo que a desilusão caminhe em sua direção.  

RESISTA mais um pouco, mesmo que os invejosos digam para você parar; mesmo que a sua esperança esteja no CTI.                
RESISTA mais um momento, mesmo que você não possa avistar ainda a linha de chegada; mesmo que as inseguranças brinquem de roda a sua volta. 
RESISTA um pouquinho mais, mesmo que a sua vida esteja sendo pesada como a consciência dos insensatos e você se sinta indefeso como um pássaro de asas quebradas.                 
RESISTA porque o último instante da madrugada é sempre aquele que puxa a manhã pelo braço e essa manhã, bonita, ensolarada, sem algemas, nascerá para você em breve, desde que você resista.          RESISTA, porque eu estou sentada na arquibancada do tempo torcendo ansiosa para que você resista e ganhe de Deus o troféu que merece: a felicidade."

Carla: Se num momento eu quero ser uma desistente, automaticamente lembro-me do teu comentário e passo a ser uma Resistente... embora revoltaaaaaadaaaa!

Ângela: por favor acesse o teu e-mail e responda as mensagens para conseguires ser co-autora deste blog, ok? Só assim será possível.
Temos que aproveitar o momento em que minha cabeça está a milhão... fervilhando de idéias, cheia de lembranças dos anos de chumbo... nos mínimos detalhes...  se passar este momento, talvez seja difícil retomar este projeto de contarmos o que realmente aconteceu nos anos de chumbo...

Silvia Meister, simplesmente engasgada com tanta desgovernança, mas prestes a entrar no 3º. estágio... 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meio assim...

Hoje estou meio assim... sem muita vontade pra todas as coisas...
E já a esta hora, com aquele velho dilema, que roupa vestir para ir trabalhar? Eu nunca sei...
Ontem, visita da filha e do genro (que é filho também), já que meu filho mais novo mora comigo. O mais velho não pôde vir... é a correria de quem mora nos grandes centros... mas ligou, falando de sua saudade, e da minha importância na vida dele... o dia foi bom...
Ontem a noite, achei uns vídeos na minha máquina fotográfica... foram feitos em março, lá na praia do Siriú... 
Se achar uma maneira de edita-los vou postar junto com minhas fotos... afinal, é a minha história...
O engraçado, é que escutávamos música naquela noite, então já tem até trilha sonora... e é tudo de uma espontaneidade incrível... eu não sabia que estava sendo filmado... mas é bem interessante...
Pra curtir um pouquinho, resolvi postar esse vídeo do Lulu Santos, com uma das músicas que embalou aquela noite...

                             

Sei lá... e nossa história de repente ficou alguma coisa que alguém inventou,  a gente não se reconhece ali, no oposto de um déjà vu... Por isso eu quero mais, não dá pra ser depois, o que ficou pra trás, na hora que já é...
Grande Lulu...
Pra rir um pouquinho, tenho que confessar: Saudades do Windows XP, o Windows 7 é horrível, mas infelizmente é o que tem no meu note. Até as ferramentas do Xp são muito melhores... 
Continuo tentando um emprego em Garopa, terra dos meu sonhos... há alguma coisa em Floripa e em Araranguá, mas não é o que quero... e se não é pra ser exatamente o que quero, não faz diferença estar aqui ou lá... então por enquanto, vou ficando por aqui... aguentando, tentando lidar com a minha insatisfação profissional, que é gritante. Também... quando se vive tempos de não poder fazer, por esbarrar-se na desfuncionalidade que está instalada na Pref., e nada posso fazer, pois sou sem voz e vêz, só me resta usar o meu velho grito de guerra: Tô Revoltaaaaaadaaaaaa!  Até o veículo da fiscalização, está atirado... estragado... porque as coisas estão assim: Simplesmente pega, faz o que bem entende, quando estraga, não há competência para arrumar... e é um veículo que não tem nem dois anos... Eitah desgovernança....
E acho que continuaremos até o final amarrando o dono à vontade do burro... 
Silvia Meister, simplesmente assim, sei lá...

sábado, 7 de maio de 2011

....

Ontem (06/05) chegou a notícia do falecimento de Moacir Boff.
Na quinta-feira a noite tinha obtido notícias, e o quadro era o mesmo... sem esperanças...
Ontem ao receber a notícia, lamentei profundamente, mas ao mesmo tempo entendi que havia chegado ao fim a dor e o sofrimento dele.
Fica viva a lembrança do chefe, do colega, do amigo.
Inesquecível, quando cheguei para trabalhar na Prefeitura (no prédio antigo) e fui recebida por ele. Era assessor da Secretaria da Fazenda. Brincalhão, animado, de bem com a vida...
Nos anos de chumbo, me auxiliou como pode... e sempre teve uma palavra boa, amiga, nos momentos ruins.
Ficará sempre a lembrança das brincadeiras, do seu bom humor.
Pessoas como o Moa não morrem... apenas trocam de embalagem...
e tenho certeza que a sua nova embalagem, é toda de luz...
Até breve Moa.


* Para Ângela: Não publicarei teu comentário... mas me fez rir...
Responda ao convite para ser escritora deste blog, ok?


Talvez mais tarde eu faça um outro post...


Silvia Meister, simplesmente triste...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pensando...

Hoje meu ânimo não é dos maiores...
Meu dia foi pesado; expediente longo e pesado demais...
Infelizmente há pessoas que fazem questão de não entender que para as coisas funcionarem dentro da Prefeitura, não basta boa vontade de servidores; é preciso organização, é preciso que o primeiro escalão tenha boa vontade também.
Atendi hoje uma pessoa que acha que se fizer concurso para 
fiscal e for nomeada, vai mudar o funcionamento da coisa em si; Engraçado, há pouco tempo atrás eu ainda tentava mudar as coisas, tentava fazer as coisas funcionarem... hoje sei que não vale a pena eu passar a maior parte do meu tempo implorando pra trabalhar...
Se não conseguem ver que a desorganização é gritante, é porque não querem enxergar... se não conseguem ver que enquanto estiverem olhando para os próprios piercings, não chegarão a lugar nenhum, nada mais posso fazer.
E essa corrida desenfreada de uns, visando somente a si mesmos, trará prejuízos ao todo... mais do que já está trazendo...
Mas, Eu, reles servidora sem voz e sem vez, o que posso fazer? Nada! Se quem pode resolver as coisas nada faz, faz questão de não ver, não tem braço para dar um basta na bagunça predominante, só me resta assistir e lamentar...
E me repetir: Há tempos em que se amarra o burro à vontade do dono... mas estamos em tempos de se amarrar o dono à vontade do burro!
E não adiantará chorar sobre o whisky derramado...
Diante de tanta incoerência, quem poderá nos salvar? Nem o chapolim colorado...

Para Sandra M.: Viu, estou postando... não o fiz pela manhã, porque tinha várias coisas pra resolver e não deu tempo... quanto as fotos, modifiquei por um problema de configuração da página, mas já está resolvido.

Para Marília: Obrigado pelo comentário sensível e delicado. O que retirei do meu blog, foi a pedido da outra parte; Havia alguém que insistentemente cobrava dele que eu retirasse, apesar de jamais ter mencionado para quem eram dirijidos os recados, mas infelizmente, quando as pessoas desconhecem o que é sentimentos, os alheios incomodam. Tenho todos gravados, com as datas que foram postados, mas não sei se os recolocarei... não tinha visto que ainda ficaram alguns, mas estes permanecerão, com certeza, pois fazem parte do meu histórico, e não tenho a menor intenção de fazer de conta que não houve, que não aconteceu... em primeiro lugar porque isto é anormal, em segundo lugar, porque sempre assumi meus erros e acertos, e jamais simplesmente varri as coisas pra baixo do tapete, pra manter aparências.  

Para amenizar um pouquinho...
"Tenho aprendido com o tempo que a mediocridade é um pântano habitado por medos famintos, ávidos por devorar o brilho dos olhos e a singularidade da alma. Que grande parte daquilo em que juramos acreditar pode ser somente crença alheia que a gente não passou a limpo. Que pode haver algum conforto no acordo tácito da hipocrisia, mas ele não faz a vida cantar. Que se não tivermos um olhar atento e generoso para os nossos sentimentos, podemos passar uma jornada inteira sem entrar em contato com o que realmente nos importa. Que aquilo que, de fato, nos importa, pode não importar a mais ninguém e isso não tem importância alguma. Que enquanto não nos conhecermos pelo menos um pouquinho, rabiscaremos cadernos e cadernos sem escrever coisa alguma que tenha significado para nós.
Que a espontaneidade e a admiração são os adubos naturais que fazem as relações florescerem.
E florescem... quando admiramos, quando conseguimos não representar nenhum papel, quando conseguimos ser o que realmente somos, naturalmente, leves... "

(parte deste texto é de Ana Jácomo).

Silvia Meister, simplesmente Silvia Meister...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Várias coisas... muitas coisas...

Meu dia ontem, foi cansativo demais... fiquei desanimada até para escrever.
Passei praticamente a tarde na Caixa Econômica. Depois de muiiitaaa espera em uma fila, resolvia ir direto à gerência. E pasmem, fui muito bem atendida. Consegui finalmente meu registro para home bank. Ao mesmo tempo, consegui transferência de valores para o Banrisul.
Meu novo cartão, dizem que já foi expedido, mas pelo jeito está vindo a pé e com várias paradas pelo caminho.
Neste episódio da clonagem de cartões na própria agência, o meu prejuízo foi ficar sem acesso; mas tem pessoas que tiveram valores retirados de suas contas e até agora não conseguiram ressarcimento.
Questionei a gerência quanto a falta de seguranças fora do horário de expediente e em feriados e finais de semana, e obtive como resposta que é a política da empresa; ou seja: além de sermos obrigados a receber nossos salários pela caixa, enquanto os funcionários estão na agência há seguranças, se usarmos os caixas eletrônicos da própria agência fora do horário de expediente, é por nossa conta e risco... e pagamos muiiitaaaaas tarifas... e o retorno?
apenas insegurança...
Que país é este... Brasil... Brasil... Brasil...


Para Sandra M.: Pensando em todo o meu tempo de serviço (e lá se vão mais de 20 anos), posso tranquilamente dizer, que o melhor Prefeito de Capão até agora, continua sendo Ledorino Brogni em sua primeira gestão. Foi quando entrei na Prefeitura.
Éramos muito exigidos, literalmente trazidos na corda curta. 
Foi também, a época em que Capão mais desenvolveu... de lá pra cá, só inchou. 
Havia competência... e era exigido que fossemos competentes.
O serviço andava... não havia essa coisa de falta de condições.
As fiscalizações tinham veículos e motoristas. O serviço externo fluía... e havia integração entre os funcionários.
Já na segunda gestão LB, as coisas não foram tão boas... já havia mais política e menos administração. A maioria do primeiro escalão da primeira gestão não estavam na segunda. Acho que vem daí a diferença.
Não podemos nos queixar muito; o começo da segunda gestão LB foi bastante tumultuado pelo caos instalado durante os anos de chumbo. Mas, é inesquecível  o esforço e a competência LB, inclusive para pagar os nossos salários que estavam atrasados desde o  mês de outubro/96 e mais o 13º daquele ano.
(Se estiver enganada quanto ao período sem salários, me corrijam.)
Para o segundo lugar de melhor Prefeito, menciono o período de que mais eu tenho saudade... A gestão Oscar Birlem. 
Oscar Birlem trouxe de volta à prefeitura um pouco de integração entre os servidores. Havia entrosamento entre secretários, assessores e funcionários. Apesar de muitas dificuldades, havia interesse em que os setores funcionassem. Foi quando retornei à secretaria de obras.
Quero deixar registrado aqui, que tive grandes e bons secretários nestes mais de 20 anos de carreira. E são eles:
Cláudio Rocha na Secretaria da Fazenda, na 1ª gestão LB.
Artur Pereira dos Santos na Secretaria da Fazenda nos anos de chumbo, assim como interinamente nesta pasta e na mesma desadministração, Moacir Boff.
Celso Zaro na Secretaria de Obras na 2ª gestão LB.
Deldir Pinheiro (Dé) na Secretaria de Obras, na gestão Oscar Birlem. 
Vale mencionar ainda, embora não tenha trabalhado diretamente com estas pessoas, os nomes de Marlene Brogni (nas duas gestões LB), Eliana Cunha (nas duas gestões LB), Marina Birlem e Mari (gestão Oscar Birlem) e Regina Witt Marques na gestão Jairo Marques.
Quanto a administração atual, somente mencionarei nomes depois que terminar.


Para Ângela: Quando fiz este blog, minha intenção era a de relatar tudo o que já vivi como funcionária pública, mas acabou assim, de tudo um pouco. Mas aproveito para te convidar para contarmos juntas nossas aventuras e desventuras de servidoras e sindicalistas.
Que tal seres co-autora para estes relatos? Cada uma contando sua parte, conforme sua ótica... pense.


Silvia Meister, simplesmente...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Meu coração é vermelho... entre tantas outras coisas...

De vermelho vive um coração...
Dá-lhe meu Inter... 


ESTE É O MEU SACI DA SORTE...
                                                               
Para Carla: Lindo o teu comentário... tens razão em dizer que na vida tudo passa e até a vida passa... e acho que é graças a torcida de pessoas que nem tu que estou resistindo... e, como canta Roberto Carlos, "Se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi"
E muiiitooo bem vividas! Obrigado pelo carinho, pela gentileza; continue me visitando e postando teus comentários. bjs.


Para Sandra M.: Parece que circulou pela prefª. um abaixo-assinado para que a coisa fosse revista, mas tu sabes que dificilmente será considerado; sabes também, que gênios da lâmpada incandescente queimada, temos de montão...
O que me incomoda, é que o Prefeito tem a pessoa certa para tratar de muitos assuntos (os mais diversos possíveis) e não está conseguindo ver... quem? Josiel Matos!
Quanto a minha candidatura a presidência do SIMCCX, nunca cogitei realmente; porque?  Bem, eu teria que mudar minha postura, a começar por pensar várias vezes antes de falar... e aí, não seria mais eu...
E também porque acho que já dei minha contribuição. Não sei se já eras servidora nos anos de chumbo; Mas naquele período, que foi o pior que já vivemos, onde assistimos de tudo e mais um pouco, realmente eu fui da resistência. Grávida, fui colocada para trabalhar bem ao lado da máquina de xerox (naquela época era no térreo), depois, fui exonerada por ter me submetido a dois concursos e apesar de não ter estabilidade em nenhuma das funções, tinha estabilidade na função pública,  que não foi considerada. Minha exoneração foi revista, fui colocada em disponibilidade remunerada, tentaram rebaixar meu salário para o salário da minha 1ª função. 
Ante a forma covarde com que fomos atacados (demissões, alterações no regime jurídico, perseguições por nossas opções políticas...) era necessário ter-se uma entidade forte, que fosse o menos vulnerável possível a essa caça que nos foi deflagrada. Afinal, as servidoras que eram da diretoria do sindicato, haviam sido exoneradas (Ângela e Haydee). Assim, em dezembro de 1993, fiz parte da chapa eleita para o sindicato; detalhe: não estava presente na assembleia da eleição. Devido a vários problemas de saúde de meu filho recém-nascido, neste dia eu estava em Porto Alegre. 
Não lembro de todos os membros da diretoria eleita, mas com certeza: Amauri Germano, Silvia Meister, Joaninha Dias. Lembro bem, que a chapa foi composta somente por servidores estáveis, para evitar-se demissões. E assim, sem querer querendo, iniciei a minha fase de sindicalista ferrenha, que encerrou-se em 2003. Acho que já fiz a minha parte; afinal, fui do comando de greve, fui manifestante em vários governos, dediquei-me muito a fazer alguma coisa que corrigisse as distorções que surgiram naquele governo desastroso - diga-se de passagem, o pior que este município já teve, e com todos os prejuízos possíveis. Conseguimos muitas coisas... havia uma grande sintonia entre Amauri, Gilson (que não lembro a época em que chegou) e Eu. Praticamente, em todas as vantagens instituídas para os servidores,  tem a nossa participação. Insalubridade, periculosidade, plano de carreira, etc... Ações que deram resultado devido a dedicação que tínhamos, devido as afinidades que tínhamos. Nos custou muito... não pense que deixaram barato a nossa reação...
Portanto Sandra, acho que já fiz minha parte... ainda faço quando solicitado... como no caso da mudança de nível e do risco de vida para as fiscalizações - aliás, o assunto continua sendo maldosamente distorcido - vide Jornal Costa do Mar de 29/04/2011. E quero aproveitar o gancho, para dizer para a fonte protegida do jornal:
Não publique o que não sabe; inteire-se dos fatos antes e verá que o que está escrito, não é a realidade dos fatos.
Diante de muitas coisas que foram ditas neste episódio da mudança de nível, (muitos continuam atribuindo a mim responsabilidades que eu não tenho em muitos fatos) continuarei afirmando que já dei minha contribuição e, ao longo desses anos, jamais reivindiquei qualquer coisa pra mim; sempre pensei primeiro nos menos favorecidos e na classe como um todo. Neste episódio das fiscalizações, redescobri que ainda sou capaz de lutar por alguma coisa, mas também vi que tenho mesmo é que lutar pelos meus interesses; e não pretendo mudar de posição. Se o assunto me interessar, se for para meu benefício, certamente estarei na luta.
Quanto ao todo? Que organizem-se, que pensem, que apresentem ideias e projetos e trabalhem para realizar; popularmente, corram atrás.
Para finalizar Sandra, crisalidar: Deixar-se em período de crisálida... Período em que a lagarta fica em repouso, afastada de tudo, para no final,  tornar-se borboleta; Pausa, recolhimento, sublimação, hibernação; É o período que estou vivendo... depois de tantas coisas, preciso realmente de uma pausa para crisaldar... 
Mas não preocupe-se: A minha primeira reação para voltar à vida, foi voltar a escrever neste blog, esclarecer o que precisava ser aclarado, revelar a verdadeira história... e quem me conhece sabe, que para cada afirmação que exaro, é porque existe uma prova contundente. Espero ter dirimido tuas dúvidas e respondido a contento tuas indagações. bjs.


Para Ângela: Pois é, vamos ter que ir à Caixa sim! Ninguém merece! Acho que a maneira mais viável de resolver o problema, é registrar senha para acesso e movimentação pela Internet. É o que vou fazer.


Para Marilda: Estás te revelando... que tal fazer um blog para que eu seja tua leitora e seguidora? 
Realmente, o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem (Fernando Pessoa).
E, é preferível um curto tempo muiiitooo intenso, do que uma vida inteira insípida, morna. E não tive um cogumelo... tive um ser amado e amante (registre-se que amante é todo aquele ou aquela que ama; em caso de dúvidas, recomenda-se o uso de um amansa burros (as) também conhecido como dicionário).  Até meu senso de humor começa a se manifestar... obrigado pelo lindo comentário e continue me visitando. beijos.


Para Beatriz: Ao que parece, os cogumelos também tem seu tempo de crisálida... tempo em que vivem como homens, como humanos,  mas por falhas em sua constituição, não conseguem completar o ciclo e voltam ao seu estágio primário: Cogumelos! E cogumelos serão sempre, sem chance de evolução. bjs.


Bem, daqui a pouco sou obrigada a ir trabalhar... é isto mesmo, obrigada... vontade? nenhuma!
E era pra estar em férias novamente a partir de hoje... mal zerei 34 dias que tinha pendentes e já fico com mais 30... sem falar é claro em mais 30 que estão vencidos e mais uma licença prêmio de 3 meses que já readquiri o direito, pois já restabeleci o tempo de minha licença saúde de 2008. Somando-se: 5 meses fora... e a qualquer momento...


Silvia Meister, simplesmente resistindo...









O Paraíso...

O Paraíso...
Garopaba - outubro/2010.