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Lua Cheia...

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Garopaba - março/2010

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Meu coração é vermelho... entre tantas outras coisas...

De vermelho vive um coração...
Dá-lhe meu Inter... 


ESTE É O MEU SACI DA SORTE...
                                                               
Para Carla: Lindo o teu comentário... tens razão em dizer que na vida tudo passa e até a vida passa... e acho que é graças a torcida de pessoas que nem tu que estou resistindo... e, como canta Roberto Carlos, "Se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi"
E muiiitooo bem vividas! Obrigado pelo carinho, pela gentileza; continue me visitando e postando teus comentários. bjs.


Para Sandra M.: Parece que circulou pela prefª. um abaixo-assinado para que a coisa fosse revista, mas tu sabes que dificilmente será considerado; sabes também, que gênios da lâmpada incandescente queimada, temos de montão...
O que me incomoda, é que o Prefeito tem a pessoa certa para tratar de muitos assuntos (os mais diversos possíveis) e não está conseguindo ver... quem? Josiel Matos!
Quanto a minha candidatura a presidência do SIMCCX, nunca cogitei realmente; porque?  Bem, eu teria que mudar minha postura, a começar por pensar várias vezes antes de falar... e aí, não seria mais eu...
E também porque acho que já dei minha contribuição. Não sei se já eras servidora nos anos de chumbo; Mas naquele período, que foi o pior que já vivemos, onde assistimos de tudo e mais um pouco, realmente eu fui da resistência. Grávida, fui colocada para trabalhar bem ao lado da máquina de xerox (naquela época era no térreo), depois, fui exonerada por ter me submetido a dois concursos e apesar de não ter estabilidade em nenhuma das funções, tinha estabilidade na função pública,  que não foi considerada. Minha exoneração foi revista, fui colocada em disponibilidade remunerada, tentaram rebaixar meu salário para o salário da minha 1ª função. 
Ante a forma covarde com que fomos atacados (demissões, alterações no regime jurídico, perseguições por nossas opções políticas...) era necessário ter-se uma entidade forte, que fosse o menos vulnerável possível a essa caça que nos foi deflagrada. Afinal, as servidoras que eram da diretoria do sindicato, haviam sido exoneradas (Ângela e Haydee). Assim, em dezembro de 1993, fiz parte da chapa eleita para o sindicato; detalhe: não estava presente na assembleia da eleição. Devido a vários problemas de saúde de meu filho recém-nascido, neste dia eu estava em Porto Alegre. 
Não lembro de todos os membros da diretoria eleita, mas com certeza: Amauri Germano, Silvia Meister, Joaninha Dias. Lembro bem, que a chapa foi composta somente por servidores estáveis, para evitar-se demissões. E assim, sem querer querendo, iniciei a minha fase de sindicalista ferrenha, que encerrou-se em 2003. Acho que já fiz a minha parte; afinal, fui do comando de greve, fui manifestante em vários governos, dediquei-me muito a fazer alguma coisa que corrigisse as distorções que surgiram naquele governo desastroso - diga-se de passagem, o pior que este município já teve, e com todos os prejuízos possíveis. Conseguimos muitas coisas... havia uma grande sintonia entre Amauri, Gilson (que não lembro a época em que chegou) e Eu. Praticamente, em todas as vantagens instituídas para os servidores,  tem a nossa participação. Insalubridade, periculosidade, plano de carreira, etc... Ações que deram resultado devido a dedicação que tínhamos, devido as afinidades que tínhamos. Nos custou muito... não pense que deixaram barato a nossa reação...
Portanto Sandra, acho que já fiz minha parte... ainda faço quando solicitado... como no caso da mudança de nível e do risco de vida para as fiscalizações - aliás, o assunto continua sendo maldosamente distorcido - vide Jornal Costa do Mar de 29/04/2011. E quero aproveitar o gancho, para dizer para a fonte protegida do jornal:
Não publique o que não sabe; inteire-se dos fatos antes e verá que o que está escrito, não é a realidade dos fatos.
Diante de muitas coisas que foram ditas neste episódio da mudança de nível, (muitos continuam atribuindo a mim responsabilidades que eu não tenho em muitos fatos) continuarei afirmando que já dei minha contribuição e, ao longo desses anos, jamais reivindiquei qualquer coisa pra mim; sempre pensei primeiro nos menos favorecidos e na classe como um todo. Neste episódio das fiscalizações, redescobri que ainda sou capaz de lutar por alguma coisa, mas também vi que tenho mesmo é que lutar pelos meus interesses; e não pretendo mudar de posição. Se o assunto me interessar, se for para meu benefício, certamente estarei na luta.
Quanto ao todo? Que organizem-se, que pensem, que apresentem ideias e projetos e trabalhem para realizar; popularmente, corram atrás.
Para finalizar Sandra, crisalidar: Deixar-se em período de crisálida... Período em que a lagarta fica em repouso, afastada de tudo, para no final,  tornar-se borboleta; Pausa, recolhimento, sublimação, hibernação; É o período que estou vivendo... depois de tantas coisas, preciso realmente de uma pausa para crisaldar... 
Mas não preocupe-se: A minha primeira reação para voltar à vida, foi voltar a escrever neste blog, esclarecer o que precisava ser aclarado, revelar a verdadeira história... e quem me conhece sabe, que para cada afirmação que exaro, é porque existe uma prova contundente. Espero ter dirimido tuas dúvidas e respondido a contento tuas indagações. bjs.


Para Ângela: Pois é, vamos ter que ir à Caixa sim! Ninguém merece! Acho que a maneira mais viável de resolver o problema, é registrar senha para acesso e movimentação pela Internet. É o que vou fazer.


Para Marilda: Estás te revelando... que tal fazer um blog para que eu seja tua leitora e seguidora? 
Realmente, o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem (Fernando Pessoa).
E, é preferível um curto tempo muiiitooo intenso, do que uma vida inteira insípida, morna. E não tive um cogumelo... tive um ser amado e amante (registre-se que amante é todo aquele ou aquela que ama; em caso de dúvidas, recomenda-se o uso de um amansa burros (as) também conhecido como dicionário).  Até meu senso de humor começa a se manifestar... obrigado pelo lindo comentário e continue me visitando. beijos.


Para Beatriz: Ao que parece, os cogumelos também tem seu tempo de crisálida... tempo em que vivem como homens, como humanos,  mas por falhas em sua constituição, não conseguem completar o ciclo e voltam ao seu estágio primário: Cogumelos! E cogumelos serão sempre, sem chance de evolução. bjs.


Bem, daqui a pouco sou obrigada a ir trabalhar... é isto mesmo, obrigada... vontade? nenhuma!
E era pra estar em férias novamente a partir de hoje... mal zerei 34 dias que tinha pendentes e já fico com mais 30... sem falar é claro em mais 30 que estão vencidos e mais uma licença prêmio de 3 meses que já readquiri o direito, pois já restabeleci o tempo de minha licença saúde de 2008. Somando-se: 5 meses fora... e a qualquer momento...


Silvia Meister, simplesmente resistindo...









4 comentários:

  1. Obrigado pelo post e pelas explicações.
    Sempre soube que tua participação no sindicato foi determinante para muitas coisas, praticamente tudo o que os servidores adquiriram.
    Não vivi os anos de chumbo. Entrei depois. Mas me lembro muito bem de ti atravessando noites dentro do sindicato fazendo recursos para aquele desastroso concurso de 1998. Quanto a já teres dado tua contribuição, tenho dúvidas. Acho que sempre poderias contribuir com um pouquinho mais; afinal, não é qualquer pessoa que tem capacidade para achar saídas, descobrir caminhos ou rotas alternativas. Sempre disse que achei o cúmulo tecerem tantas críticas e tentarem tantas coisas para impedir a mudança de nível dos fiscais. Tanta revolta sempre me pareceu incapacidade de pleitearem para si mesmos.
    Admiro tua postura em afirmar que se for do teu interesse estás dentro, se não for, os interessados que corram atrás.
    Quanto a crisaldar, realmente eu não sabia o que era, nem tinha idéia. Mas é uma maneira linda de denominar o teu recolhimento. E espero que ele esteja acabando realmente; espero que voltes verdadeiramente à todas as tuas atividades com garra e com muita vontade. E o que foi vivido, seja sempre uma doce lembrança de um amor pleno e recíproco. E, o Reinício acho que foi realmente o teu recomeçar, embora eu perceba que foi muito difícil escrevê-lo e deve ter te custado muita dor e muitas lágrimas (sei que tu é chorona), mas era o mínimo que podias fazer para desabfar e aclarar as coisas; e principalmente para mostrar que quem o diz o que quer, acaba ouvindo o que não deseja.
    Quanto ao cogumelo, pensando bem, foi desperdiçar a chance de evoluir. Mas é mais fácil ser cogumelo... afinal, cogumelo não conhece belezas, não sente, não ama mas também não sofre, não tem emoções, não pensa... só está ali.
    Para terminar, gostaria de saber de ti, qual o melhor prefeito de Capão até agora. Seria possível?
    beijos.

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  2. Silvinha: Obrigado pela resposta. Olhando bem as fotos, aquela primeira lá em Laguna, ele está com cara de cogumelo. Olhando as outras, a gente nota a diferença. Ele está leve, tranquilo, feliz. Está com cara de ser humano verdadeiro. Acho que vocês jamais teriam tranquilidade; ele sabe com quem lida, e assim, com medo da famosa depressão, preferiu voltar a ser cogumelo para que tu seguisse tua vida normalmente. Pode ser que eu me engane, mas é um ato de amor, assim como se não te amasse não teria ficado desde dezembro planejando para ficar contigo, não teria pego a mala e saído, pena que não soube lidar com as pressões, com a situação. Vejo que ele é acostumado a mentir; mentir pra ele é natural; e convenhamos, quem mente tanto, passa o resto da vida mentindo. E uma pessoa tão franca, tão aberta que nem tu não merece um mentiroso de carteirinha. Ele infelizmente irá morrer cogumelo, pois em vez de viver, preferiu cogumelar. Mas acho que não era de espécie venenosa, né? por acaso não tivesse nenhuma reação alérgica ou intoxicação, né? kkkkkk...

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  3. Que legal que nomeaste as duas parceiras do sindicato Haydee e Angela, fomos fundadoras e exoneradas, mas mesmo assim trabalhamos seis meses sem nada de salário para que nossos colegas tivessem onde assinar suas procurações. Fomos até onde resistimos muitas reuniões foram no meu apto reuniam-se lá Haydee, Amauri e eu, pois as coisas estavam ficando sérias, cortavam luz, água para sairmos, e, a resistencia sempre lá, também acho que dei a minha contribuição para nossos colegas. Mas sei muitos deles não tinham a noção da maneira que viviamos na exoneração foram anos de muita luta. Nunca nenhum servidor colega mesmo nos perguntou se precisavamos de 01 kg de arroz ou feijão da cesta básica que ganhavam só nos viam como portadoras de notícias do acontecidos e as funcionárias do sindicato e que tinham obrigação de saber quando e quanto iriamos receber ou sermos reintegrados. Tivemos muitas dificuldades financeiras e isso o tempo não vai apagar pois minhas filhas ainda lembram dos aniversários que não foram comemorados com um bolinho afinal elas eram crianças do chocolate que não podia comprar e os olhinhos de criança louca por um doce isso jamais irei esquecer. Levamos 40 meses para sermos reintegrados e 10 anos para receber em 18 parcelas os nossos salários. Mas muitos que foram exonerados não entraram na ação junto conosco preferiram um CC e agora muitos reinvidicam e ganham o que eu acho que não é justo de fato e de direito, mas a justiça determina e lei é para cumprir e não para discutir. Acho que temos muito a falar a respeito dessa época que muitos dos colegas não passaram mas eu sofri na carne e não foi nada fácil. Obrigada Silvia por mencionar nossos nomes pq eles estão um tanto esquecidos . Voltarei a dar um depoimento mais enfático se assim for bem aceito no blog. Abraço

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  4. Obrigado pela resposta. Acho que fazer um blog não é a minha, afinal não escrevo bem. Só me inspiro um pouco quando leio o que tu escreve, porque sei que é honesto, que vem de dentro. Até os textos que publicas, sei que são postados por terem alguma coisa a ver com o teu momento. Eu não tenho essa sintonia com o mundo das letras.
    Gostei da tua resposta.
    Esperava um post de hoje... vais fazer depois?
    Ou estás quietinha, recolhidinha?
    Não te deixe abater. Reaja! Essa fase dolorida, deixe pra trás... Sabes que quem te fez tanto mal, um dia sofrerá... e eu espero que seja em dobro.
    Te anima mulher!
    beijos.

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O Paraíso...

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Garopaba - outubro/2010.