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Lua Cheia...

Lua Cheia...
Garopaba - março/2010

terça-feira, 17 de maio de 2011

E por falar em saudade...

"Saudade de todas as coisas que deixaram de acontecer... Das coisas que não consegui dizer, realizar... Saudade que se perde num tempo indefinido, que parte em busca do reencontro que já não pode acontecer... Saudade de tudo o que poderia ter sido e não foi, que nunca será... Saudades do que já passou e do que deixou de vir...." (comentário de Ique no post anterior)
Complementando:
"Mergulhada na noite sem estrelas, busco lembranças inexistentes para justificar a saudade presente...
Uma saudade sem razão, mas que é toda a minha razão.
É como se tivesse existido um momento que não vivi...

Como se o tempo tivesse saltado a hora mais importante...
Como se minhas mãos guardassem o vazio de mãos que não encontrei...
Como se em meus olhos existisse ainda, a luz de um encantamento que não tive...

Saudades de um momento inexistente...
Ou simplesmente,  saudades..."

Desconheço a autoria, mas é lindo.

Tem um momento de vida que o mais importante é a coerência, inclusive com nossas próprias contradições.
Um tempo em que tudo e todos que a gente ama, ama-se pra sempre, às vezes de outras formas e outros jeitos, mas segue-se amando. Um tempo em que a gente não se envergonha mais das escolhas, mesmo que elas tenham mudado, mesmo que elas não sejam as recomendáveis, louváveis e de aprovação coletiva necessária (e às vezes exatamente por isso mesmo) em que tudo vira patrimônio indispensável daquilo que somos, da nossa humanidade, sempre construída em luz e sombra, daquilo que sonhamos e daquilo que ainda vamos ser. Tem lá um momento de vida em que a gente dá menos importância ao mundo e mais importância ao que queremos de verdade, seja um chocolate ou uma transgressão atordoante das normas de moral & bons costumes. Tem uma hora que só mesmo o que importa é aquilo que nos faz feliz, bom ou mau, adequado às normas sociais vigentes ou não, mas totalmente coerente com a vida que escolhemos viver, com as pessoas que amamos e nos amam da maneira que podem. Tem um momento de vida que a gente escolhe a si mesmo.
Escolhe viver o que sente, sem pensar no depois...
Eu jamais conseguiria viver com alguém por qualquer outra razão que não fosse amor...
Reconheço porém, que as vezes é melhor só ser amado e não amar... embora seja dificílimo não poder retribuir o amor que se recebe...


Fato lamentável:
A morte ocorrida ontem durante o Gre-Nal; Onde estava a Samu? Porque o telefone chamou insistentemente mais de 7 minutos sem ninguém atender? Porque atenderam somente quando o chamado foi feito pelo resgate do Corpo de Bombeiros? mas já não havia mais nada a fazer... Edegar já havia morrido sem receber assistência.
E todos nós pagamos por isto... afinal, a Samu é mantida com dinheiro público, o nosso dinheiro, que nos é arrancado na forma de impostos e sem nenhum retorno.


Para amenizar: A noite é de lua cheia, que me encanta, que me fascina... que me dá uma saudade imensa de Garopa... 
Não sei quando voltarei lá, mas espero que seja logo, e pra ficar...


* continuo complementando as páginas de fotos...


Silvia Meister, simplesmente...  

4 comentários:

  1. Finalmente um post. Que alívio!
    E é exatamente que nem tu: de uma sensibilidade enorme e ao mesmo tempo claro, explícito.
    bjs.

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  2. Lindo o teu complemento ao meu comentário.
    Tem coisas que nos marcam tanto, que as levamos para o resto da vida. A não realização dos planos, dos sonhos, então... e passamos a ter saudades até do que não aconteceu...
    Sei bem que só podes viver com alguém se for por amor, assim como sei o quanto é doloroso nos relacionarmos com quem não nos ama. É difícil para os dois. Um que tenta esquecer que não ama e o outro que sabe que não é amado. A parte não amada se tortura... fica-se sempre pensando, será que está pensando em quem ama?
    Será que tem saudade? Será que quando olha pra mim, me vê ou enxerga outra pessoa?
    É tortura... A parte que não ama, procurando sempre disfarçar, perde a naturalidade, a espontaneidade... e, diante de tudo isso, o melhor é desistir, é deixar livre, é deixar ir... este é o maior gesto de amor, que se pode ter... e embora adeus também tenha sido feito pra se dizer, dói, como poucas coisas na vida.
    grande beijo.

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  3. Nossa! Quanta saudade doída!
    Lembrem-se: saudade não quer dizer apenas que não temos mais... saudade quer dizer que um dia tivemos... e pelo jeito, vocês tiveram muiiiito!
    beijos.

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  4. Saudade dói. Mas seria pior não ter saudade. Não ter saudade, é o mesmo que dizer que não viveu...
    Amiga: estou no msn todas as noites das 23:45 às 00:30 hs. entra pra gente conversar, tá?
    Vamos combinar um final de semana... pode ser aqui, ou aí, como preferires...
    beijão.

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O Paraíso...

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Garopaba - outubro/2010.