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Lua Cheia...

Lua Cheia...
Garopaba - março/2010

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um dia a mais...

É, apenas mais um dia de não poder fazer...
O trabalho externo que tenho executado, é somente aonde consigo ir à pé; então, é só nas proximidades da Prefeitura.
As reclamações se acumulam; diante da insistência para que a Fiscalização atenda as solicitações, sou obrigada a ser clara: Não dispomos de veículo para que possamos trabalhar. 
Nada posso fazer; E não volto atrás na decisão que tomei: Não saio mais em veículo de contribuinte. É para minha segurança e preservação. Sei que é uma atitude antipática, mas se o contribuinte prejudicado não me entender, nada posso fazer. Ele que responsabilize diretamente o Município, afinal, não somos nós servidores que elegemos as prioridades. 
E creiam: Fiscalização efetiva para ordenamento da cidade, para arrecadar, para atendimento ao contribuinte, não é prioridade há muito tempo.
Tivemos condições de trabalho e incentivo para trabalhar muito e bem, na gestão Oscar Birlem (a gestão que mais eu tenho saudades; aliás, tudo o que é bom deixa saudades) e por poucos meses na gestão Jairo Marques, quando a secretaria de obras esteve sob o comando do Vice-Prefeito Valdomiro Novaski. Depois, o nosso veículo foi sucateado. Era um gol antigo, modelo SD: "Se Desmanchando". Para que fizesse menos barulho e trepidasse menos, colocamos no porta-malas um bloco de concreto. Mas era nosso instrumento de trabalho; e trabalhamos muiiitooo! arrecadamos muiiitooo!, ordenamos e limpamos a cidade, contivemos invasões, e realizamos todo o tipo de serviço que nos era ordenado.
Em setembro de 2009, foi adquirido um veículo novo para a fiscalização de obras. No primeiro momento até me emocionei; pela primeira vez teríamos um veículo novo, já que sempre tivemos veículos em péssimo estado, mas que, por pior que fossem, eram nossos, para fiscalização efetiva. Mas, o veículo zero km era uma piada de muito mau gosto. 
Desde o primeiro dia o veículo foi destinado para outros fins.
Meu colega continuou dependendo do contribuinte para efetuar as vistorias de habite-se, e Eu, passei a implorar para trabalhar, o que fiz até há bem pouco tempo atrás. Hoje não faço mais.
O descaso é tão grande, que fazem questão de não ver o enorme prejuízo que estão causando ao município com esse cerceamento à Fiscalização de Obras.
E Eu estou cheia! Estou revoltaaaaadaaaa!
Estou  farta do cerceamento que me tem sido feito.
Bem feito pra mim! Apostei demais... minhas expectativas eram altas demais.
Sinceramente, eu acreditei que nessa administração as fiscalizações seriam decentemente aparelhadas, os veículos seriam de uso exclusivo, já que são o instrumento de trabalho mais importante para fiscalização efetiva. Mas estava enganada, completamente...
Se estou decepcionada, frustrada? ESTOU!!!!!! E MUITO!!!!
Tudo o que eu queria era poder trabalhar... e meu serviço é externo.
Mas sem chance! Não acredito mais! Não imploro mais!
Faço o que dá para ser feito. 
Sou simplesmente uma servidora pública cerceada, sem voz nem vez.
*Para Bia: 
Se os comentários dos corredores expressam a verdade dos fatos, Querida, aplaudo tua dignidade! Tua integridade!
Se não reconhecem a tua dedicação, não importa.
Somos servidores públicos, e temos que trabalhar conforme as Leis e regras, e não conforme as exceções. E, onde está escrito que respeito é via de mão única?
Te dedico hoje, meu carinho e minha admiração. Tu merece Bibi!
Não te entristeça, não te abata. 
Infelizmente querida, parece que o nosso destino é termos despedidas de 4 em 4 anos. Não deveria ser assim... não poderia ser assim... mas as atitudes que geram essas despedidas quadrienais, não são as nossas... nossas, são apenas as reações...
*Quanto ao post anterior, agradeço os comentários. Em breve voltarei tema.
*Para anônimo: Embora eu aceite teus comentários, que são bem produtivos, não me agrada o anonimato. Podes adotar um pseudônimo sem problemas. O anonimato é uma coisa pequena e pobre, que geralmente denota covardia e falta de caráter, o que me parece não ser o teu caso. Gostaria muito que continuasses a postar comentários, mas com pseudônimo ou com teu nome; anônimo, não. Não precisas temer represálias; temos o direito de expressar nossas idéias, pensamentos e sentimentos. Temos o direito de externar a nossa vida funcional, porque o próprio nome já diz: servidores públicos; portanto, nossa vida funcional é pública tanto para coisas boas como para coisas ruins. E, se as coisas ruins são em maior número do que as coisas boas, não é culpa dos servidores; culpem quem nos enxerga como burros e idiotas, quem não nos respeita, quem destrói nossa vontade de trabalhar, quem  nos humilha.
Não me leve a mal, mas o anonimato é imperdoável pra mim.


Silvia Meister, simplesmente servidora pública sem voz nem vez, e cerceada completamente...       

domingo, 24 de julho de 2011

Corruptos, analfabetos e urubus

                               Corruptos e analfabetos políticos 
                                                                                           António Ozaí da Silva
Shakespeare, célebre conhecedor da natureza humana, faz com que Ângelo, em Medida por medida, pronuncie as seguintes palavras:
“Uma coisa é ser tentado e outra coisa é cair na tentação." 
O espetáculo da corrupção enoja e torna a própria atividade política ainda mais desacreditada. Os que detestam a política – como diria Brecht, os analfabetos políticos – regozijam-se. Os podres poderes fortalecem os argumentos pela indiferença e o não envolvimento na política. É o moralismo abstrato e ingênuo que oculta a ignorância e dissimula a leviandade egoísta dos que não conseguem pensar para além do próprio bolso.
O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção. Quem cultiva a indiferença, o egoísmo ético do interesse particularista, é conivente com o assalto ou é seu beneficiário. O que caracteriza a república é o trato da coisa pública, responsabilidade de todos nós. Como escreveu Rousseau: “Quando alguém disser dos negócios do Estado: Que me importa? – pode-se estar certo de que o Estado está perdido”.
Eis o duplo equívoco: nivelar todos os políticos e debitar a podridão apenas a estes. Os políticos, pela própria atividade que desempenham, estão mais expostos. No entanto, não há corrupção, sem corruptores e corrompidos. Pois, se a ocasião faz o ladrão, a necessidade também o faz. Não sejamos hipócritas. 
Exigimos ética dos políticos como se esta fosse uma espécie de panaceia restrita ao mundo – ou submundo – da política. Mas, e a sociedade? Se o ladrão rouba um objeto e encontra quem o compre, este é tão culpado quanto aquele.
Ah! Não fazemos isto! E os pequenos atos inseridos na cultura do jeitinho brasileiro não são formas não assumidas de corrupção? Quem de nós ainda não subornou alguém? Ou não vivemos numa sociedade onde honestidade é sinônimo de burrice, de ser trouxa, etc.? E como correr o risco de ser bobo quando a sociedade competitiva premia os mais espertos, os mais egoístas, os mais ambiciosos?
A bem da verdade, o ladrão aproveita a ocasião. Quem de nós nunca foi tentado? Quem de nós não cometeu algum deslize quando se apresentou a ocasião? Quem foi tentado e não caiu em tentação? Quem conseguiu manter a coerência entre pensamento e ação, discurso e prática? Os homens são julgados por suas obras e apenas através delas é que podemos comprovar a sua capacidade de resistir à tentação. Afinal, como afirma Shakespeare: "A lei não alcança os pensamentos e as intenções são meros pensamentos".
O analfabeto político demoniza a tentação da política. Seu prêmio é a ignorância. E, muitas vezes, enojados e cansados diante do espetáculo propiciado pelos governos que se sucedem, somos tentados a imitá-lo e sucumbir à rotina do cotidiano que consome nossos corpos e pensamentos e nos oferece a substância anestésica capaz de dar a ilusão da felicidade.
Bem que tentamos ficar na superfície das aparências e nos contentarmos em, como os demais animais, simplesmente consumir e reproduzir. Mas só as bestas de todo tipo não refletem sobre a sua situação no mundo. Por mais alienado que seja, o ser humano tem condições de pensar criticamente, de compreender e de projetar seu próprio futuro. Esta pequena diferença em relação aos demais animais é que o torna o único animal capaz de produzir cultura e de fazer sua própria historia.
Não basta apenas criticar os que caem em tentação, é mister superar o comodismo do analfabetismo político. Pedagogicamente, educamos pelo exemplo. Não podemos exigir ética na política ou formar uma geração cidadã, consciente dos seus direitos e deveres e capaz de assumir a defesa da justiça social, se nossos exemplos afirmam o oposto. Afinal, mesmo os ladrões têm a sua ética. O personagem shakespeareano tem razão...


*Vale mencionar, referente ao dia 19/07 (meu aniversário, desabamento do edif. Santa Fé) a morte do Professor e comunicador Clóvis Duarte; em 1996, durante a nossa greve, o programa Câmera Dois e seu apresentador, Clóvis Duarte,  diariamente mencionava a situação dos servidores de Capão da Canoa e suas famílias. Também relatou para todo o estado, elogiando a atitude do nosso sindicato  e dos servidores, o nosso retorno ao trabalho com a nova administração, evidenciando o esforço e competência do prefeito LB, que em menos de 30 dias pagou os salários em atraso.  


* Frase do dia: O problema dos sinceros?  achar que todo mundo é...


Silvia Meister, simplesmente...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Começar de novo...

Hoje não quero chorar nem lastimar sonhos e amores perdidos.
Também não quero voltar no tempo, remexer o passado...
Hoje, quero falar de mim! Da vida que estou redescobrindo. Das horas que tenho passado sob o domínio de mim mesma.
Do transbordar de sentimentos, de expectativas e dos planos que venho refazendo.
Falar da alegria do regresso, do reencontro do meu Eu, que estava perdido em algum lugar, ou sufocado por alguém.
Quero contar minha história, revista, em nova edição.
Falar do meu redespertar para a vida. Para a minha vida, difícil, complicada, mas muito minha.
Falar de tristezas, se for preciso. Quero continuar vivendo tudo o que se apresentar... da maneira que der...  Tratar-me igual criança, com colo, calor e beijos. Aquecer-me em meus sonhos e suspirar de desejos.
Hoje quero falar de tudo, de dor, de outro, de alguém. Quero falar de mim, quero viver em mim um ato egoísta, talvez.
Já fui impiedosa comigo, já me desesperei. Já quase naufraguei no mar do amor revolto. 
Já entreguei as rédeas da minha vida nas mãos de quem não tinha as rédeas da sua... alguém que nem vida própria tinha... 
Ofereci a outra face ao azar, brinquei com a sorte, me entreguei ao acaso... 
Hoje quero falar da força que procuro em mim, pra que eu seja um pouco fênix e, das cinzas, renascer e me fazer feliz.
Não sei quanto tempo tenho daqui pra frente e ou o que a vida me reserva... mas hoje começa meu novo ano... e como em todos os novos anos que tenho iniciado, o meu único projeto para este ano e para os outros que ainda vierem, se vierem, é Ser Feliz.
"Feliz aniversario pra mim,  por ter sobrevivido, apesar de, por ter vivido o que tinha que ser... por não me arrepender..."

*Estranha coincidência: Hoje 19/07/2011, meu aniversário e dois anos do desabamento do edifício santa Fé. Lamento que as pessoas não tenham assimilado a lição desse trágico episódio; não assimilaram, não aprenderam... nem do lado de dentro da Prefeitura, nem do lado de fora. lamentável...

*Frase do dia:Vence quem passa por um pouco de tudo nessa vida. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se."

*Vídeo do dia: Começar de novo - Simone.




E é isso: Começar de novo, e contar comigo... vai valer a pena ter sobrevivido... sem o teu fantasma... sem tua loucura...

*Fotos do dia: Eu, num dos melhores momentos da minha vida... amando e amada...

GAROPABA É LUGAR MÁGICO...
FEITO PRA SE VIVER  AS LOUCURAS DO AMOR... E VIVI...
22/03/11. FOTO DE ALEMÃO,  USANDO TEMPORIZADOR.

PASSEIO EM GAROPABA... 22/03/2011
FOTO DE ALEMÃO.

NO COSTÃO DO MORRO DA VIGIA. GAROPABA
FOTO DE ALEMÃO. 22/03/2011

NO COSTÃO DO MORRO DA VIGIA. GAROPABA
FOTO DE ALEMÃO. 22/03/2011

NO COSTÃO DO MORRO DA VIGIA. GAROPABA
FOTO DE ALEMÃO. 22/03/2011
                                   
Silvia Meister, simplesmente...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Dia de chuva...

                                     Aceitação
                                                      Ana Jácomo
Algumas vezes, tolamente, fazemos perguntas desnecessárias, que servem apenas para ferir um pouco mais o tecido já esgaçado das relações. Desnecessárias, porque inúteis. Desnecessárias, porque incapazes de dissolver nuvens, acender lumes, criar laços, desatar nós. Desnecessárias, porque aumentam abismos e não inventam pontes. Desnecessárias, porque, terra estéril, nenhuma beleza consegue florescer a partir delas. Desnecessárias, porque conhecemos as respostas com uma clareza desconcertante. Tanto, que preferimos não contá-las para nós mesmos por absoluta covardia. Então, perguntamos, desnecessariamente, quem sabe com a esperança de ouvir respostas diferentes das óbvias.
Desnecessárias são perguntas e respostas quando a realidade não precisa de palavras para dizer o que é. Muitas vezes o que, de verdade, nos falta é a coragem da aceitação. A coragem para admitir que tudo o que foi trocado cumpriu o seu destino da melhor maneira que conseguiu, no tempo que conseguiu, e foi. A coragem para abençoar e simplesmente seguir, coração sem névoa de pergunta, sem névoa de resposta, apenas grato pelo que deu pra ser. Dor maior que o desapego é viver de mentirinha o que já morreu.

*Nada melhor que Ana Jácomo, para começar a semana.
Nesse dia de chuva, eu queria poder ficar em casa; mas tenho que vir cumprir horário. Isso mesmo, cumprir horário!
Tudo como antes na terra de Abrantes... não espero mais que as coisas se normalizem. Não há interesse algum nisso, então, eu é que não tenho que me preocupar.
Algumas vezes já citei aqui nesse blog e volto a fazê-lo:
" Há tempos em que se amarra o burro á vontade do dono... mas também há tempos em que se amarra o dono à vontade do burro...

*Muita chuva... e com ela os problemas de sempre: ruas alagadas e intransitáveis.

EM FRENTE A MINHA CASA ONTEM A NOITE.
*Saudade de Garopa... muita!

PRA MATAR A SAUDADE... GAROPABA EM MARÇO/2011.
FOTO DE ALEMÃO.
 *Frase do dia: Achamos que sabemos quais são as melhores escolhas pra nossa vida, e é verdade que alguma intuição temos mesmo, mas, certeza? nenhuma...                  
                    
Silvia Meister, simplesmente entediada...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nada? não...

Pra começar o post de hoje, nada melhor que um texto de Rosana Braga:

                 Entre a dor e o nada, o que você prefere?
                                                                         Rosana Braga
"Não quero defender as relações falidas e que só fazem mal, nem estou sugerindo que as pessoas insistam em sentimentos que não são correspondidos, em relacionamentos que não são recíprocos, mas quero reafirmar a minha crença sobre o quanto considero válida a coragem de recomeçar...a coragem de continuar acreditando, sobretudo porque a dor faz parte do amor, da vida, de qualquer processo de crescimento e evolução. 
Pelas queixas que tenho ouvido, pelas atitudes que tenho visto, pela quantidade de pessoas depressivas que perambulam ocas pelo mundo, parece que temos escolhido muito mais vezes o “nada” do que a “dor”.
Quando você se perguntar “do que adianta amar, tentar, entregar-se, dar o melhor de mim, se depois vem a dor da separação, do abandono, da ingratidão?”, pense nisso: então você prefere a segurança fria e vazia das relações rasas? Então você prefere a vida sem intensidade, os passos sem a busca, os dias sem um desejo de amor? Você prefere o nada, simplesmente para não doer? Não quero dizer que a dor seja fácil, mas pelo amor de Deus, que me venha a dor impagável do aprendizado que é viver. Que me venha a dor inevitável à qual as tentativas nos remetem. 
Que me venha logo, sempre e intensa, a dor do amor...
Prefiro o escuro da noite a nunca ter me extasiado com o brilho da Lua...
Prefiro o frio da chuva a nunca ter sentido o cheiro de terra molhada...
Prefiro o recolhimento cinza e solitário do inverno a nunca ter me sentido inebriada pela magia acolhedora do outono, encantada pela alegria colorida da primavera e seduzida pelo calor provocante do verão...
E nesta exata medida, prefiro a tristeza da partida a nunca ter me esparramado num abraço...
Prefiro o amargo sabor do “não” a nunca ter tido coragem de sair da dúvida...
Prefiro o eco ensurdecedor da saudade a nunca ter provado o impacto de um beijo forte e apaixonado... daqueles que recolocam todos os nossos hormônios no lugar!
Prefiro a angústia do erro a nunca ter arriscado...
Prefiro a decepção da ingratidão a nunca ter aberto meu coração...
Prefiro o medo de não ter meu amor correspondido a nunca ter amado loucamente.
Prefiro a certeza desesperadora da morte a nunca ter tido a audácia de viver com toda a minha alma, com todo o meu coração, com tudo o que me for possível...
Enfim, prefiro a dor, mil vezes a dor, do que o nada... 
Não há – de fato – algo mais terrível e verdadeiramente doloroso do que a negação de todas as possibilidades que antecedem o “nada”.
E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez... Porque você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar... Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...
Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração... Portanto, que venha o silêncio visceral que deixa cicatrizes em meu peito depois das desilusões e dos desencontros... 
Mas que eu nunca, jamais deixe de acreditar que daqui a pouco, depois de refeita e ainda mais predisposta a acertar, vou viver de novo, vou doer de novo e sobretudo, vou amar mais uma vez... 
e não somente uma pessoa, mas tudo o que for digno de ser amado!" 

* Day to day: Ontem, com toda a chuva, saí a pé... fiquei com vergonha de não poder atender, quem precisava dos serviços da fiscalização naquele momento.
Hoje, saí no carro do contribuinte... afinal, tenho consciência de quem paga o meu salário; mas foi a última vez.
De hoje em diante, não vou mais me expor dessa maneira; sei que será uma atitude muiiitooo antipática, mas enquanto eu me submeter a isso, o abuso vai continuar;  e o contribuinte precisa entender que ele não é prioridade.
Ninguém pode avaliar como realmente me sinto... sempre gostei de trabalhar bastante, sempre me dediquei muito, sempre procurei fazer as coisas corretas, sempre procurei fazer o melhor possível...
agora, não dá mais! Chega de ser cerceada! Estou exausta desse não poder fazer... e, quem impede que se faça o que é necessário, que explique-se com o contribuinte.
Estou farta do achômetro... da idiotice.
Uma das coisas mais ridículas e idiotas que já ouvi dentro da pref., foi a poucos dias, e virou piada;
me foi dito literalmente assim:" O Tribunal de Contas, apontou a fiscalização; principalmente quanto aos terrenos baldios; eles verificaram alguns..."
É de chorar... de rir! A pessoa se sente... e não tem noção do que diz; acha que servidor não sabe o que o TC avalia...
O que dizer pra alguém assim?  Não sei...
Acho que a única saída é rezar bastante, mas tem que ser reza forte, e quem sabe se consiga que esse despacho mal feito vá se esparramar em outra encruzilhada...
Tenho convicção de uma coisa: assassinaram a funcionária produtiva, empenhada, que sempre fui.
Do curso intensivo de desmotivação que me proporcionaram, já recebi o diploma, e com louvor.
Não há mais como retornar... a minha decepção é muiiitoooo maior do que se possa imaginar... minhas frustração é imensa... sabem o que realmente eu queria?  "PODER TRABALHAR, PRODUZIR"!!
Mas não tem jeito...
Eitah desgovernança!!!!!!!


*Coisas boas: o dia mais quentinho, o pôr do sol maravilhoso, a lua cheia que eu adoro. Poder me expressar nesse blog, externar o que sinto, pra não me amargurar.
*Frase do dia: Adestrei-me com o vento, e minha festa é a tempestade...
* Estou postando mais fotos da minha estada em Santa no mês de março.
Fotos do dia:
Por do sol... 15/07/2011. 
Lua cheia de julho... 15/07/2011.

Lua cheia de julho... 15/07/2011.
Silvia Meister, simplesmente...                     



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Day to day...

*Ontem, 12/07, aniversário da minha irmã. Conversamos via telefone, mas Mana, a saudade de ti é muiiitaaaaa!!!!! E prometo: vou dar um jeito de passar um final de semana contigo; juro!
* Trabalho: Mais um dia de não poder fazer... mas, assumi um compromisso comigo mesma: não vou mais ouvir as reclamações e os desaforos pela falta de atendimento;  estou cansada de não poder fazer... estou cheia... 
Mas não me atinge mais como antigamente... é claro, ainda me sinto um pouco impotente, e as vezes ainda me deprimo, afinal sei até onde vai meu potencial, sei o que precisa ser feito e como fazê-lo...
mas, se não disponho de meios, se não existem as mínimas condições de trabalho, a culpa não é minha. 
Nem o fato de ouvir pelos corredores, que um urubú vai realizar um levantamento do que era pra ter sido feito pela fiscalização e não o foi, me abala; munição tenho de sobra!!!!! Responda pela falta de ação da fiscalização, quem não nos fornece as mínimas condições de trabalho; e condições de trabalho, é fiscalização efetiva, com veículo sempre disponível, com um mínimo de material adequado.
E eu? literalmente estou no 3º. estágio... não imploro mais para trabalhar... se dá para fazer, faço; se não dá, se não há condições, não tenho que correr atrás... não faço mais isso... resolvi não me estressar mais, me desgastar mais... afinal, isso abala minha saúde... mas, sempre tomo o cuidado de documentar, e bem, o porque não pode ser feito.
E são dias assim, como o de ontem, que  aumentam a minha saudade da gestão Oscar Birlem. Saudade da tranquilidade para trabalhar, saudade do veículo da fiscalização, saudade do Secretário de Obras Deldir Pinheiro, o nosso bom e querido Dé. Saudade daquele gol velhinho, que para ser menos barulhento precisava ter pedaços de concreto no porta-malas... mas era o nosso veículo... nosso instrumento de trabalho.
O que é uma fiscalização sem um veículo efetivo? é nada!
Ex Prefeito Oscar Birlem, ex Secretário de Obras Dé: saudades de vocês, muita! saudades de ter condições para realizar, para trabalhar efetivamente; saudade, saudade, saudade... muiiitaaaaa!!! 
Vocês estarão sempre na minha memória, no meu coração... e creiam: os últimos dias felizes que eu vivi na prefeitura, foi sob o comando de vocês.


*Lei 2359/07 que versa sobre o assédio moral no âmbito da administração pública direta e indireta no Município de Capão da Canoa:
"Art. 1º.  - Fica vedado o assédio moral no âmbito da administração pública direta e indireta, que submeta o servidor a procedimentos que impliquem em violação a sua dignidade ou, por qualquer forma o sujeite a condições de trabalho humilhantes ou degradantes."


Frase do dia: A força que existe em mim, é muito maior que os desejos famintos de alguns pela minha destruição!

Silvia Meister, simplesmente servidora pública, cansada, exausta de não poder fazer...  



segunda-feira, 11 de julho de 2011

De tudo um pouco...

Hoje, 11/07, meu Pai estaria completando 83 anos.
Saudade, da sua voz, do seu riso gostoso, da sua sapiência, da sua franqueza, do seu amor, do seu carinho, da sua cultura...
Meu Pai foi uma das pessoas mais cultas que conheci.
Meu amigo, meu confidente... meu mestre.
Tudo o que me ensinou, pratico até hoje e transmiti à meus filhos.
O respeito à individualidade, à privacidade, aos sentimentos... e principalmente, que filhos não podem interferir nos problemas e sentimentos dos pais, embora discordem; que filhos saudáveis, apoiam e amparam os pais quando necessário, mas jamais interferem, porque não é este o papel que lhes cabe.
E é por isso, que na nossa família, embora distanciados, não há históricos de golpes do baú e nem da barriga, nem de espertezas, nem de jeitinhos, de simulações ou de dissimulações. Não era uma família perfeita; era imperfeita graças a Deus. 
E nós, os filhos, respeitamos a separação dos nossos pais, e embora tenhamos sofrido, os amávamos o suficiente para respeitar os seus sentimentos.
Já são mais de 20 anos de ausência, de saudade, muita saudade.
E hoje, seu aniversário, e Ele não pode estar aqui, para um abraço, um beijo, um carinho... mas estará sempre na minha memória, na minha saudade, nas minhas orações. Sei que onde quer que Ele esteja, Ele sabe tudo o que sinto e a falta que me faz.
Tenho certeza que o Grande Arquiteto do Universo o tem em bom lugar. Obrigado por tudo Meu Pai.
* Meu Pai me ensinou Amor, respeito, a superar os problemas e as dificuldades com dignidade, a ser independente, a caminhar por meus próprios passos; e o mais importante: me deu condições de aprender, de assimilar todos os ensinamentos da vida.
Meu pai foi um homem grande e um grande homem.
E eu, tive a sorte de ser sua filha!
*Formatura:
Sábado 09/07, formatura da minha grande amiga Jaque.
À você Jaque, o meu carinho, a minha admiração.
Amigas pra todas as horas...
Olha a formanda aí, gente.
Jaque: formanda em pedagogia. 09/07/2011.
Jaque: formanda em pedagogia. 09/07/2011.
*Para complementar meu ultimo post, mais um texto de Marta Medeiros.
                                   Um Amor Errado 
“E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos.
Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras.
Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego.
Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você não queria, mas que agora lhe pertence.” 


* E já que a vida é péssima em atender pedidos, vale a célebre frase:
"Eu pedi um príncipe... mas a vida me mandou só o cavalo!"
E aí Você pergunta: Era um cavalo ou um jumento?


Silvia Meister, simplesmente... 
           

sábado, 9 de julho de 2011

Comentário...

Tenho pensado muito, no comentário postado em 21/06... resolvi transcrever parte dele  e escrever sobre ele.
" Imagino como deve ser horrível conviver com uma pessoa que jamais diz um não para quem este deve ser dito. Esta pessoa vive se violentando, violando suas vontades, seus desejos e sentimentos. Por outro lado, também não deve ser bom para quem convive com a pessoa em questão. Deve ser o inferno nunca saber se o sim recebido é algo espontâneo, com sentimentos ou apenas uma obrigação que a pessoa acha que tem, de agradar, embora desagradando-se. Esta pessoa torna-se o verdadeiro enigma, campeã em camuflar, esconder seus sentimentos. É a legítima pessoa dominada, que se deixa sofrer este tipo de abuso, só para não expor o que sente verdadeiramente. Sabes o quanto já sofri por ter levado um não, bem explícito, bem direto, quando tudo o que eu precisava para ser feliz era um enorme sim. Foi uma mudança radical na minha vida. Mas hoje, com o passar dos anos, eu aplaudo a pessoa que teve a coragem de me dizer não; e  reconheço que foi no momento certo, porque se ela tivesse dito o sim que eu tanto queria ouvir, seríamos dois infeliz e amargurados, pois ela estaria escondendo os seus sentimentos verdadeiros e passaria a representar para mim. Adotaria um personagem, enquanto seus desejos e sentimentos reais, estariam escondidos em algum canto do seu interior. Acho que é daí que vem os longos suspiros, os desejos de solidão, os olhares perdidos. E quem se ama e se respeita, não se submete a uma vida assim, não se submete a tamanha hipocrisia. Viva o NÃO libertador. (comentário de  Ique em 21/06).
Para Ique:
Tenha sempre a certeza de que aquele "não", doeu muito em quem o disse. Você sempre soube o que aquela pessoa sentia, o quanto estava confusa e dividida; de um lado os planos feitos contigo; do outro, um sentimento enorme, e uma outra pessoa pedindo a chance    de deixar acontecer  tudo o que eles sentiam um pelo outro; sentimentos que passaram um ano sendo adiados... e amor a gente não escolhe, ele simplesmente acontece... inesperado...
Tens razão em tudo o que disseste. 
Não imagino Você vivendo o dia a dia com alguém que lhe disse claramente o que sentia por outra pessoa.
Ela poderia, por comodidade ou por pena, ter lhe dito sim... mas optou pelo não, por lhe respeitar, por se respeitar... e uma pessoa maravilhosa como Você, não merece passar uma vida inteira ao lado de alguém que fique por pena, por comodismo; alguém que certamente iria representar, camuflar... alguém que lhe deixaria  sempre imaginando: será que está pensando na outra pessoa?
Quem se respeita, tem amor próprio, dignidade, não consegue viver assim. Seria vida alguém dormir ao seu lado e você ficar se perguntando se esse alguém  sonha com a outra pessoa?
Porque por mais que seja dito que não, sempre fica a dúvida... afinal, aquela pessoa desejou outra, amou outra, esteve com outra...
e, na maioria das vezes, esconde o que sente para não se permitir sofrer... 
Não imagino você forçando uma barra, cobrando pelo tempo vivido,  chantageando, implorando...
Embora pareça clichê, no amor é digno quem se esforça, não quem força, quem não faz pseudo-drama. simulações, jogadas...
Que graça tem, alguém do seu lado sob pressão? 
Nada disso é amor; é puro egoísmo.
Graças a Deus, o passar do tempo fez Você ver o quanto foi melhor o não...
E aí está Você, pronto para amar novamente, e principalmente, para ser amado.
Seu comentário me fez muito bem... me levou a pensar um pouco diferente; a compreender que as vezes, por amor, também se vai embora (para evitar que quem amamos, seja infeliz ao nosso lado).
Para complementar, um texto de Martha Medeiros.                                                        
                                      Não era Amor...

Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu quintal, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? 
"Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era dia ensolarado e  noite de lua cheia... Não era amor, era as quatro estações misturadas numa só. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”

* Quem insiste em fazer de conta que sai de um relacionamento  sem sequelas, sem registro de ocorrência, engana a si mesmo e a todos que estão ao seu redor."

Silvia Meister, simplesmente entendendo-se melhor...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Prece para quem eu amo...

                              Prece para quem se ama.
                                                                     Ana Jácomo   
Desejo que a sua vida inteira seja abençoada, cada pequenino trecho dela, em toda a sua extensão. Que cada bênção abrace também as pessoas que ama e seja tão vasta que leve abraço a outros tantos seres, sobretudo àqueles que mais sofrem, seja lá por que sofrem. Desejo que os nós que apertam o seu coração sejam gentilmente desatados e que os sentimentos que os formaram se transformem na abertura capaz de criar belos laços de afeto. 
Desejo que o seu melhor sorriso, esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.
Desejo que descubra maneiras para compartilhar a sua felicidade, o jeito mais gostoso para se expandir a riqueza. Desejo que quando os ventos da mudança ventarem mais forte, e sentir medo de ser carregada junto com tudo o que parecerem arrastar, você já conheça o lugar onde nada pode arrastá-la. Que já saiba maneiras de respirar mais macio, quando as circunstâncias lhe encurtarem o fôlego. Que, com o passar do tempo, a sua alma se torne cada vez mais maleável, mas que seja firme o bastante para nunca desistir de você.
Desejo que tudo o que mais lhe importa floresça. Que cada florescimento seja tão risonho e amoroso que atraia os pássaros com o seu canto, as borboletas com as suas cores, o toque do sol com seu calor mais terno, e a chuva que derrama de nuvens infladas de paz. Desejo que, mais vezes, além de molhar só os pés, você possa entrar na praia da poesia da vida com o coração inteiro e brincar com a ideia que cada onda diz. Que, ao experimentar um tombo ou outro, não se arrependa por ter entrado na água, nem desista de brincar. Todo mundo experimenta um tombo ou outro, às vezes um monte deles, quando se arrisca a viver. O outro jeito é estar morto. O outro jeito é não sentir.
Desejo que não tenha tanta pressa que esqueça de colher estrelas com os olhos nas noites em que o céu vira jardim, e levar para plantar no seu coração as mudas daquelas mais luzentes. Que tenha sabedoria para encontrar descanso e alimento nas coisas mais simples da vida. Que a cada manhã a sua coragem acorde bem juntinho de você, sorria pra você, e a convide para viverem uma história toda nova, apesar do cenário aparentemente costumeiro. Que tenha saúde no corpo, saúde na alma, saúde à beça.
Desejo que encontre maneiras para se fazer feliz no intervalo entre o instante em que cada dia acorda e o instante em que ele se deita pra dormir, porque a verdade é que a gente não sabe se tem outro dia. Que quanto mais passar a sua alma a limpo, mais descubra, mais desnude, mais partilhe, com medo cada vez menor, a beleza que desde sempre você é. Que se sinta livre e louca o bastante pra deixar a sua essência florir.



Essa é minha prece para quem eu Amo, é a prece que eu dedico para quem me é especial, nesse 1º de julho, que é um dos dias mais especiais da minha vida.
Dedico a minha prece de amor para ela, que tem o interior exposto na cristalinidade de seus olhos azuis. Para ela, cuja beleza interior se mescla com a exterior. Para ela que ilumina tudo ao seu redor com um sorriso, para ela...
Para minha filha, que é meu amor, meu orgulho, benção e presente de Deus.
Minha filha, Feliz Aniversário!
E que tu seja sempre Louizze, digna, respeitosa, compreensiva, incapaz de julgar, de caluniar, de ameaçar, de submeter... que tu seja sempre esse ser muito humano, esse ser de amor e luz.
Louizze, minha filha., presente de Deus.

Louizze, minha filha., presente de Deus.
 Silvia Meister, simplesmente  num special day...                                            

O Paraíso...

O Paraíso...
Garopaba - outubro/2010.