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Lua Cheia...

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Garopaba - março/2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

2ª. feira...

Ninguém pode imaginar como os expedientes estão pesados... todo mundo sem paciência...
Tipo: Sem freio e sem filtro - fazendo curva a 180 sem derrapar.
Não rimos mais, não brincamos mais para desopilar...
Que mundo feio e triste o do lado de dentro da Prefa.
Extremamente difícil de aguentar... insuportável!
Agora a noite, houve sessão na Câmara; discursos inflamados...  alguns servidores do centro administrativo assistiram a sessão. Número reduzido é bem verdade, o que foi salientado por um Vereador. Acho que está faltando ânimo até pra se rebelar.
Para refletir um pouquinho, nada melhor do que ler Martha Medeiros....
A vida que pedi a Deus             
Se fosse feita uma enquete nas ruas com a pergunta: “Você tem a vida que pediu a Deus?”, a maioria responderia com um sonoro “quá quá quá”.  Lógico que alguém desempregado, doente ou que tenha sido vítima de uma tragédia pessoal não estará muito entusiasmado.
Mas mesmo os que teriam motivos para estar – aqueles que possuem emprego, saúde e alguma relação afetiva, que é considerada a tríade da felicidade - também não têm achado muita graça na vida.
O mundo é habitado por pessoas frustradas com o próprio trabalho, pessoas que não estão satisfeitas com o relacionamento que construíram, pessoas saudosas de velhos amores, pessoas que gostariam de estar morando em outro lugar, pessoas que se julgam injustiçadas pelo destino, pessoas que não aguentam mais viver com o dinheiro contado, pessoas que gostariam de ter uma vida social mais agitada, pessoas que prefeririam ter um corpo mais em forma, enfim, os exemplos se amontoam.
Se formos espiar pelo buraco da fechadura de cada um, descobriremos que estão todos relativamente bem, mas poderiam estar melhor.
Por que não estão? Ora, a culpa é do governo, do papa, da sociedade, do capitalismo, da mídia, do inferno zodiacal, dos carboidratos, dos hormônios e demais bodes expiatórios dos nossos infernizantes dilemas.
A culpa é de tudo e de todos, menos nossa.
Um amigo meu, psiquiatra, costuma dizer uma frase atordoante. Ele acredita que todas as pessoas possuem a vida que desejam. Podem até não estar satisfeitas, mas vivem exatamente do jeito que acham que devem.Ninguém as força a nada, nem o governo, nem o Papa, nem a mídia. A gente tem a vida que pediu, sim. Se ela não está boa, quem nos impede de buscar outras opções?
Quase subo pelas paredes quando entro neste papo com ele porque respeito muito as fraquezas humanas. Sei como é difícil interromper uma trajetória de anos e arriscar-se no desconhecido. Reconheço os diversos fatores – família, amigos, opinião alheia – que nos conduzem ao acomodamento.
Por outro lado, sei que este meu amigo está certo. Somos os roteiristas da nossa própria história, podemos dar o final que quisermos para nossas cenas. Mas temos que querer de verdade. Querer pra valer. É este o esforço que nos falta.
A mulher que diz que adoraria se separar mas não o faz por causa dos filhos, no fundo não quer se separar. O homem que diz que adoraria ganhar a vida em outra atividade, mas já não é jovem para experimentar, no fundo não quer tentar mais nada.
É lá no fundo que estão as razões verdadeiras que levam as pessoas a mudarem ou a manterem as coisas como estão. É lá no fundo que os desejos e as necessidades se confrontam. Em vez de nos queixarmos, ganharíamos mais se nadássemos até lá embaixo para trazer a verdade à tona. 
E então deixar de sofrer.
                                                                                        *Texto de Martha Medeiros*


Beijos e até amanhã.
Silvia Meister, simplesmente.

Um comentário:

  1. Colega!
    Resolvi postar um pensamento do Sociólogo Betinho:
    "É preciso dar prioridade à questão social,porque caso contrário vamos ter a moeda mais forte do mundo juntamente com a maior miséria do mundo. Nós não somos palhaços, nós somos cidadãos e temos que ser respeitados nos nossos direitos, assim como nos compromissos de campanha que são estabelecidos a cada quatro anos. É peciso aprender a ser mais indignado, a cobrar mais; não podemos ficar tão passivos e tão pacíficos diante de tanta miséria."

    Enquanto uns nos crucificam quanto ao nosso horário uns nos defendem e sabem o que realmente nós recebemos por ele. Estamos achatados muitos recebem o básico menor que um salário mínimo. Alguns ainda acham que a Prefeitura deve ter plantões no sábado... Será que eles tem noção do nosso salário? Acho sim que aqueles que são os previlegiados que não tiveram a capacidade de prestar um concurso e passar e vivem como CCs ganhando até mais que os estatutários deveriam fazer esse plantão; será que eles iriam se virar sem informações corretas e precisas de pessoas que estão ali porque entraram pela porta da frente e tiveram a capacidade de passar em concurso público? Até hoje somos nós os que os ensinamos e para que? Para eles terem horário especial, regalias e um salário melhor que o nosso? Temos que nos rebelar mas conscientes de que nem todos vão aderir a nossa luta, afinal são sempre os mesmos que gritam e se revoltam e consequentemente são penalizados com perseguições, que a maioria da população não sabe. Tu és corajosa porque tu és uma dessas pessoas que se rebelam, e não tiveste medo das represálias que pode acontecer quando os poderosos descobrirem esse blog.

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Garopaba - outubro/2010.