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Lua Cheia...

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Garopaba - março/2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Assédio moral no trabalho...

 

                        O que é assédio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, frequentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:
  1. repetição sistemática
  2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)
  3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)
  4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)
  5. degradação deliberada das condições de trabalho
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos países desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do mal estar na globalização, onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.
                (extraído do site www.assediomoral.org)
Muito interessante e esclarecedor este texto, se encaixa perfeitamente em várias situações vivenciadas no dia a dia.
Pretendo trazer mais sobre o assunto. 
Para Ângela: Realmente estamos em sintonia... teus comentários são maravilhosos e chegam na hora certa. Obrigado.

Para Eloir e Janete Matos: Obrigado pela presença de Vocês neste meu cantinho, é uma grande honra! Vocês são muito especiais!

Até depois.
Silvia Meister, simplesmente servidora pública, sem voz nem vez.

2 comentários:

  1. Diante das quedas da vida...
    Das tempestades que chegam e provocam profundas e inesperadas mudanças...
    Da sensação de que o chão nos falta...
    Do grito de socorro abafado em nossa garganta...
    Das lágrimas que rolam e queimam a nossa face porque não conseguimos encontrar explicações para os fatos que ocorrem em nossa vida...
    E da imagem tão pequenina e frágil que quantas e quantas vezes fazemos de nós mesmos...

    Recordemos novamente, que ainda temos o Pai...
    E é o Pai que nos envolve em seus braços e nos ampara, seguindo ao nosso lado por qualquer escuridão que venhamos a atravessar.
    É Ele que chega e traz consigo o equilíbrio que nosso Espírito tanto buscava.
    É Ele que nos envolve com Seu Amor e faz com que nosso íntimo se aqueça e nosso coração passe a pulsar no ritmo da serenidade divina.
    É Ele que nos mostra que a coragem está apenas adormecida em nosso ser e que podemos despertá-la e prosseguir, pois outros rumos nos aguardam.
    Não importam as estradas que venhamos a trilhar, nem as perdas que se façam necessárias durante nossa jornada, nem muito menos as dores que viermos a conhecer enquanto caminhamos.

    Nada disso importa, porque jamais estaremos sozinhos.
    Podemos, com fé e determinação, atravessar qualquer caminho.
    E quando sentirmos que nossa força espiritual se enfraquece, busquemos o auxílio divino, busquemos por sua orientação.
    Sentiremos como seremos envoltos pela Luz que nos guiará.
    As sombras que nos acompanham se perderão.
    Nossa mente se abrirá para a inspiração do Alto.
    Nossos passos se tornarão firmes em direção ao bem.
    A serenidade voltará a nos acompanhar.

    E não mais temeremos as montanhas que surgem em nosso caminho.
    Saberemos que podemos enfrentá-las e seguir adiante, continuando a servir de cooperadores na seara do Pai.
    E quando sinceramente, abraçamos o bem, este passa a fazer parte da nossa vida.
    E quando também abraçamos o amor, a humildade, a fé e a perseverança em nossa vida, formamos ao nosso redor uma cúpula de proteção que não deixa com que nos percamos no caminho.

    E assim, voltamos a caminhar, confiantes, compreendendo que as portas que foram fechadas, as escolhas erradas, os falsos passos dados, os momentos de perturbação espiritual, os desvios morais praticados podem ser superados, sempre podem, desde que, voltemos a acreditar e a buscar por um novo horizonte.

    Quando não nos condenemos diante das nossas fraquezas, mas sim, quando nos voltamos persistentes e determinados, batalhando pelo recomeço que nos aguarda.
    E seguimos adiante, sem medo dos novos desafios que nos aguardam em nossa jornada espiritual.
    Porque ainda temos o Pai...
    E o Pai sempre estará conosco !
    Confiemos e sigamos adiante...

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  2. Estimada Silvia,

    Li atentamente o seu texto sobre assédio moral no local de trabalho.
    Escrevo-lhe de Portugal, onde é prática corrente tal atitude, ainda que esteja prevista como crime no nosso Código do Trabalho. Mas também existe no espaço denominado União Europeia.

    O problema reside no facto de como provar o crime !!!!

    É que todos os colegas sabem, veem, mas na hora de falarem o que sabem e ouviram..., nada dizem..., é a cobardia com medo de ser a próxima vítima.

    Acredito com muita fé que quem "com ferros mata, com ferros morre" (provérbio português)... vamos esperar...

    Cumprimentos de alguém que admira o que neste espaço coloca.

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Garopaba - outubro/2010.