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Lua Cheia...

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Garopaba - março/2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Manhã estressante e triste, muito triste...

Manhã muito estressante... mas nos problemas de trabalho, falarei mais tarde.
Estou triste! Muito triste!
Recebi agora pela manhã, a notícia do falecimento da Norma e de seu sepultamento no dia 02/11.
A Norma fez parte da vida de todos nós que trabalhamos na Prefeitura a algum tempo; Desde os tempos da prefeitura velha, era ela que trazia o nosso lanche. Acho que durante mais ou menos 15 anos, foi ela que nos alimentou durante o expediente.
Pessoa maravilhosa, simples, amiga; mãos de fada para preparar as delícias que nos vendia na prefa. Depois cansou, resolveu mudar de ramo... também trabalhou como contratada da prefeitura em algumas temporadas. Sua capacidade de trabalho era invejável...
Não sei o que houve, mas sinto não ter recebido notícias...
Não houve tempo para um consolo durante a enfermidade, não houve oportunidade para a despedida... mas sei, que ela vai fazer muita falta.
Aos filhos desta Mãe maravilhosa que partiu assim, abruptamente e prematuramente, em especial ao Marcelo, deixo aqui o meu abraço, o meu carinho, o meu pesar.
                                 
                                     E um dia se vai...     
E um dia.. se vai. Tem que ir. Uns vão cedo, outros mais tarde. 
Alguns tem o direito de não sentirem dor. Alguns precisam dela, 
mesmo sem saber porque. 
Alguns deixam uma saudade na gente... uma coisinha branca e 
vazia no fundo do coração, que nada, nunca, vai preencher. 
Alguns causam revolta, causam espanto.
Despertam a tristeza que há muito carregamos. 
Porque somos humanos, limitados, e não entendemos. 
Não compreendemos o porquê de algumas coisas. 
Não compreendemos a atitude humana. 
Não compreendemos a nós mesmos, nem ao próximo. 
Talvez precisemos disso. Precisamos nos deparar com o fim... 
Das coisas, das pessoas, das histórias... 
Mas ainda assim, humanos, sentimos saudades. 
Choramos; pelo que se foi, pelos que ficam. Pelos irmãos, pais, 
filhos, mães. Pelas famílias, pelos amigos, pelas tarefas deixadas 
pela metade.   E não são metades. As histórias são inteiras mas 
não  acabam quando achamos que devem acabar. 
Acabam quando a vida decide isso. 
E tudo o que precisamos fazer é confiar.  
Confiar que a dor e a perda vão  fazer com que  as coisas se 
encaixem. Um dia, em algum momento, talvez quando a nossa 
própria morte chegar, vamos entender. Precisamos acreditar 
que vamos... Perder não é fácil. É tarefa para poucos. 
É preciso saber perder. Saber deixar ir embora.   
Simplesmente tomar um banho de chuva e deixar que tudo 
vá embora. 
Adeus também foi feito para se dizer...
Mas dói como poucas coisas na vida,
Mesmo com todas as distâncias,
Todas as ausências... 
A Você Norma, a Norma do lanche, me resta ainda dizer, que 
com toda a certeza, Deus te acolheu junto aos bons, aos nobres 
de espírito. Você se ausenta agora do meu campo de visão, 
mas estará no meu coração e nas minhas lembranças, sempre.
E não é um adeus, é uma breve despedida...
 
Mais tarde estarei de volta.
Silvia Meister, simplesmente. 

Um comentário:

  1. Realmente é uma perda que nos entristece muitissimo soube ontem, e fiquei com sentimento de impotencia em relação de nós que nos alimentamos do sorriso, simpatia, bom humor e dos lanches da Norma não sabermos até para irmos para prestarmos o nosso até breve, para uma pessoa tão especial.

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O Paraíso...

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Garopaba - outubro/2010.