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Lua Cheia...

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Garopaba - março/2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Achando...

                               Achamos que sabemos...  

Será que nós sabemos, de verdade, o que acontece à nossa volta? Achamos que sabemos.
Achamos que sabemos o que o amor da nossa vida sente por nós, baseados em suas declarações afetuosas, seus olhares ternos, suas gentilezas intermináveis e sua permanência, mas isso diz tudo mesmo? Nem sempre temos conhecimento das carências mais profundas daquele que vive sob o nosso teto, e não porque ele esteja sonegando alguns de seus sentimentos, mas porque nem ele consegue explicar para si mesmo o que lhe dói e o que ainda lhe falta.
Achamos que sabemos quais são as melhores escolhas para nossa vida, e é verdade que alguma intuição temos mesmo, mas certeza, nenhuma.
Achamos que sabemos como será envelhecer, como será ter consciência de que se está vivendo os últimos anos que nos restam, como será perder a rigidez e a saúde do corpo, achamos que sabemos como se deve enfrentar tudo isso, mas que susto levaremos quando chegar a hora.
Achamos que sabemos o que pensam as pessoas que conversam conosco e que até nos fazem confidências, aceitamos cada palavra dita e nos sentimos honrados pelas informações recebidas, sem levar em conta que muito do que está sendo dito pode ser da boca pra fora, uma encenação, que pretende justamente mascarar a verdade, aquela verdade que só sobrevive no silêncio de cada um.
Achamos que sabemos decodificar sinais, perceber humores, adivinhar pensamentos, e às vezes acertamos, mas erramos tanto. Achamos que sabemos o que as pessoas pensam de nós.
Achamos que sabemos amar, achamos que sabemos conviver e achamos que sabemos quem de fato somos, até que somos pegos de surpresa por nossas próprias reações.
Achar é o mais longe que podemos ir nesse universo repleto de segredos, sussurros, incompreensões, traumas, sombras, urgências, saudades, desordens emocionais, sentimentos velados, todas essas abstrações que não podemos tocar, pegar nem compreender com exatidão. Mas nos conforta achar que sabemos.

                                                                      * Texto de Martha Medeiros* 
Este texto veio em boa hora; fechou direitinho com o absurdo que eu vi hoje, disfarçado de projeto de lei.
É um soco na cara de cada servidor das fiscalizações.  É o máximo do achômetro... 
Não sei como escolheram tão bem as pessoas para brincar de casinha com a vida funcional alheia, com a própria administração pública, não esta de agora, mas todas as outras que virão e que terão que arrastar o achômetro de agora.
Super funções, com nível maior... com atribuições que se atropelam, se enredam... e reduzem a pó qualquer resquício de ânimo, de boa vontade dos que estão há anos lutando e ansiando por uma equiparação, por justiça...
Esquecem estes que estão aí se achando, que o prazo de validade para os seus achômetros é de quatro anos... e 50% já foi...
Mas estão aí, no seu momento máximo, jurando que tudo sabem, mas até agora não viram a realidade dos setores...
Meros Pavões... Já dizia minha Avó: O Pavão quando quer aparecer abre aquele leque maravilhoso; Só não esqueçam de que, quando se pavoneia com o leque aberto, o c... fica de fora...


Silvia Meister, simplesmente servidora pública, sem voz nem vez,

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