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Lua Cheia...

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Garopaba - março/2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Paciência... preciso com urgência!

                                          Paciência
                                                                                (texto de Paulo Roberto Gaefke)  
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... 
Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia
vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência... 

                                       
Recebi este texto por e-mail... quem me enviou parece que adivinhou como eu ando.
Realmente estou sem filtro, sem freio... (principalmente na língua) fazendo curva a 180 sem derrapar...
Estou cansada, desanimada... Revoltaaaadaaaa!!!!!
Minha vida profissional é uma m...
Acho que joguei m... na cruz, com as duas mãos... e em enorme quantidade...
Uma vida inteira esperei pelo adicional de insalubridade que eu tenho direito e não veio...
Agora por último, comecei a esperar o adicional de risco de vida, que não virá...
E aí começo a me questionar, porque tenho que assistir alguns receberem benefícios e outros que trabalham duro, com toda a dedicação possível e imaginável, estarem sempre relegados ao último plano... é revoltante... desestimulante...
E o pior, é que não tem mais jeito... se nada mudou para melhor agora, não melhora nunca mais.
É tudo igual, que nem diz o dito popular:
Muda só as moscas; a m... continua a mesma.
*Se alguém souber onde se pode adquirir muitos e muitos frascos de "paciência", por favor me informe; estou necessitando com a máxima urgência!
Eita! desgovernança...
Que o Grande Arquiteto do Universo nos proteja... desse trem desgovernado e em rota de colisão.

Silvia Meister, simplesmente servidora pública sem voz nem vez...

2 comentários:

  1. Chocante ouvir o teu nome na rádio local... agora dá pra entender porque estás tão revoltada. Os grandes, que inclusive ganham bem, vão só empurrando, porque não é eles que ten que aguentar o povo reclamando. Assim é fácil, né?
    Tem o funcionário mal pago, sem condições de trabalho, apenas ouvindo as reclamações sem nada poder fazer. Mas aí, quando explode, ainda é ruim.
    Bota a boca no mundo colega. Não deixa esse bando fazer o que bem entende contigo. Te esparrama enquanto é tempo mulher!!!!!
    Te dou o maior apoio!
    bjs.

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  2. Calma, gente.
    não é porque uma meia dúzia de imbecil diz (rádio ou jormal) o que quer sem responsabilidade nenhuma que nós vamos nos entregar aos impulsos. esses aí naõ tem compromisso com nada. só com a audiencia, mesmo que seja inventando, mentindo ou exagerando.
    façz o teu trabalho, SIMPLESMENTE. a veerdade sempre vem à tona.

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O Paraíso...

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Garopaba - outubro/2010.