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Lua Cheia...

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Garopaba - março/2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

2ª. feira...

Segunda-feira, 04/10/10. Mais um expediente pesado...
Graças a Deus fiquei pouco na prefa. Praticamente passei toda a tarde na rua. Fui à Osório: precisava buscar alguns processos na Prefeitura e aproveitei para ir ao médico; notícias não animadoras, novo tratamento para novos exames após. Mas não quero pensar nisto...
Pra variar cheguei tarde; é serviço demais... 
Para melhorar um pouquinho, nada melhor que ler Paulo Fuentes...
                                  
                                     Almas que se encontram
                                                                        *Paulo Fuentes*
Dizem que para o amor chegar não há dia, não há hora nem momento marcado para acontecer.
Ele vem de repente e se instala no mais sensível dos nossos órgãos, o coração. Começo a acreditar que sim. Mas percebo também que pelo fato deste momento não ser determinado pelas pessoas, quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores.
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.
Quando duas almas se encontram o que realça primeiro não é a aparência física, mas a semelhança d'almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra.
Se entristecem por não terem se encontrado antes, afinal tudo poderia ser tão diferente. No entanto sabem que o caminho é este
e que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras, entendessem a tristeza do outro, a alegria, o desejo, mesmo estando em lugares diferentes.
Quando almas afins se entrelaçam, passam a sentir saudade uma da outra num processo contínuo de reaproximação até a consumação.
Almas que se encontram podem sofrer bastante também, pois muitas vezes tais encontros acontecem em momentos onde não mais podem extravasar toda a plenitude do amor que carregam, toda a alegria de amar e querer compartilhar a vida com o outro, toda a emoção contida à espera do encontro fatal.
Desejam coisas que se tornam quase impossíveis, mas que são tão simples de viver.

Como ver o por- do- sol, caminhar por uma estrada com lindas árvores, ver a noite chegar, ir ao cinema e comer pipocas, rir e brincar, brigas às vezes, mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo sem que a despedida se faça presente.
Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo e em um espaço diferentes do que suas realidades possam permitir.
Mas depois que se encontram ficam marcadas, tatuadas e ainda que nunca venham a caminhar sempre juntas, elas jamais conseguirão se separar.
E o mais importante: terão de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas porquanto entenderão por si só, a infinita necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade.

                                            
Texto maravilhoso...  Até depois...
Silvia Meister, simplesmente.

Um comentário:

  1. Lindo, maravilhoso e muito tocante esse texto.
    Entendi que tem tudo a ver com teu romance... amor complicado... mas não desista! Viva tudo o que tiver pra viver, lembrando sempre que o que tiver que ser, será! Vocês parecem tão diferentes; É pra ver como as aparências enganam...
    beijos.

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O Paraíso...

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Garopaba - outubro/2010.