Vento forte na madrugada

Já é madrugada e não consigo dormir; há um vento muito forte que faz um barulho horrível; as vidraças das sacadas parecem que vão arrebentar. Tenho horror de vento, de tempestade...
Aproveito a noite insone para atualizar meu blog, fiquei 2 dias sem postar. Um pouco por cansaço e um pouco por falta de vontade.
Estava devendo um post para Ana.
Continuamos vivendo dias intranquilos, de expedientes pesados.
O expediente de ontem (5ª. feira) foi horroroso; em pouco mais de 30 dias, nós do 2º. andar assistimos o despejo de mais um setor...
Primeiro foi a telefonia, agora o xerox. 
A coisa acontece de duas maneiras:
O funcionário chega para trabalhar e encontra a sala vazia - a telefonia foi assim; ou, no início do expediente, chegam funcionários que simplesmente começam a retirar as coisas do setor, e o funcionário que ali exerce suas atividades sequer foi avisado pra juntar suas coisas previamente; é o despejo sumário.
Se continuar neste ritmo, qualquer dia destes seremos surpreendidos por um ser nefasto qualquer, vestido com uma capa e capuz pretos, portando uma foice e gritando pelos corredores: Cortem-lhes as cabeças!!!!!! E nós funcionários, pelo andar da carroça, ficaremos ali, abobalhados, esperando a foice acertar nossos pescoços...
Falando um pouco mais sério, será que é preciso que se faça cartazes para serem espalhados pelos corredores da prefa, lembrando que "respeito não é via de mão única"
Lamentável....
São episódios assim que me fazem acreditar que somos coisas...
Para alimentar a alma, nada como um texto de Rosana Braga


                                                Amor de gente grande...
                                                             :: Rosana Braga ::
Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.
Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser... preencher, existir!
Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.
Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!
Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.
Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.
Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente.
Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim.
Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.
Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.
Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.
De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete.
De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.
Amor que não se pede, que não se dá, porque já é! Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está!!!
E o que quer que ainda possa surgir... bobagem! 
Apenas crescimento e aprendizagem...

Para Ana: Estou cumprindo a promessa, agora manifeste-se a respeito deste post... não esquecendo que a cada expediente que termina, para uns é um dia a mais... para outros, um dia a menos.
Silvia Meister, simplesmente.