Sabe quando perdemos alguém? Não é quando dizemos "não", mas quando dizemos "sim" quando deveríamos ter dito "não". Temos uma eterna e vã esperança de estarmos bem com todos o tempo todo e por causa disso vivemos violentando a nós mesmos e amargando o imenso fracasso de nunca conseguirmos essa proeza.
O "sim" é movido pelo eterno medo de não gostarem da gente, mas nos esquecemos de que já não gostam ou, quando muito, são indiferentes. E se gostam de verdade, não é um "não" que irá mudar isso de uma hora para outra.
Mas, ainda assim, lutamos para ficar tudo bem, o tempo todo com todo mundo e persistimos no "sim". Não devemos esquecer de que, dizer milhares de vezes "sim", não nos exime de, ao primeiro "não", sermos rebaixados à classificação dos piores seres humanos da face da terra. O "sim", independente da quantidade de vezes que seja proferido, nunca, mas nunca mesmo, redime nossa alma.
Precisamos nos libertar dessa doença do sim e proferir o "não" bem alto, liberto, libertador. Aquele "não" que traga em sua essência todos os limites que queremos que exista entre nós e o resto de nossa espécie, seja mãe, irmão, filho, pai, espírito santo e amém. E que sigamos sem ter medo, sem preocupação, sem ansiedade, num eterno movimento de "foda-se" que, este sim, nos faz mais feliz e nos liberta em definitivo. (Marcelo)
*Esse texto toca num ponto importantíssimo. Quando nos falta coragem para recusar algo que não queremos, quando nos submetemos a vontade alheia em detrimento da nossa, deixamos exposta toda a nossa fraqueza, toda a nossa insegurança; deixamos exposto o quanto estamos mal resolvidos com a gente mesmo.
Na minha ótica, a insegurança, é a grande vilã dessa dependência da aprovação alheia.
Querer estar sempre bem com todo mundo, acaba se tornando a causa das frustrações pessoais; é ser hipócrita, é anular-se.
De resto é isso: aprender a usar o "Foda-se" e ser feliz. (SM)
*Retorno ao trabalho: muitas coisas a serem feitas; agora que o Setor de Plantas começa a se reencaminhar para o bom funcionamento que teve até julho/2009, dá até vontade de trabalhar, porque a fiscalização de obras depende do bom funcionamento do Setor de plantas para obter informações precisas.
Quanto a fiscalização, talvez amanhã eu consiga obter informações a respeito do veículo que é do setor, embora desde que foi adquirido (setembro/2009) vem sendo usado para os mais diversos fins.
Coisas de prefeitura...
*Frase do dia: Eu quero é ser feliz, e não tenho medo de não o ser de vez em quando... é o preço que eu pago, sem esperar pelo troco!
(SM)
Foto do dia:
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| Praia da barra - Garopaba. abril/2011. |
Silvia Meister, simplesmente reexperimentando a vida.
Silvinhaaaaa!!!!!!
ResponderExcluirRetornaste poderosa! Chiquetosa, elegante!
Ouvi dizer, que a vida retornou ao 2º. andar.
Estavas fazendo falta, não tens noção da quantidade de pessoas solicitando o teu atendimento...
Quem era aquele gostosão que estava derretido contigo no corredor? Poderosa!!!!!!!
O comentário foi geral a teu respeito... elegante, brincalhona, poderosa, foram os termos mais usados. E de verdade, foda-se o resto, o importante é a gente mesmo.
Me matas de inveja com estas fotos lindas.
Bom retorno, seja bem vinda... porque não imaginas o quanto fazes falta...
bj.
Saber dosar o sim e o não... não é tão complicado.
ResponderExcluirQuem só diz sim e faz de tudo para agradar a outros,não se ama, é daqueles que vai levando... aceitando, se resignando com a tirania que lhe é imposta. É um pobre coitado! Sem opinião, sem valia, infeliz, muito infeliz, embora aparente ao contrário. Triste ser assim... triste se deixar ficar assim... mas, com o passar do tempo, a coisa se enraíza de tal forma, que o coitado, não consegue mais ter opinião, escolhas, e só sabe viver com quem lhe escraviza através do eterno sim.
Ótimo tema.
Muito bom o post de hoje. Interessante.
ResponderExcluirNós duas sabemos bem o exercício do foda-se...
foi o que fizemos, e tentamos, e vivemos o que se tinha para viver... se no final nos f... é outra história. Mas não podemos negar que o foda-se foi o grito de libertação...
beijão.
O texto de hoje é exatamente o contrário do teu perfil... graças a Deus!!!!! Imagino como deve ser horrível conviver com uma pessoa que jamais diz um não para quem este deve ser dito. Esta pessoa vive se violentando, violando suas vontades, seus desejos e sentimentos. Por outro lado, també não deve ser bom para quem convive com a pessoa em questão. Deve ser o inferno nunca saber se o sim recebido é algo expontâneo, com sentimentos ou apenas uma obrigação que a pessoa acha que tem, de agradar, embora desagradando-se. Esta pessoa torna-se o verdadeiro enigma, campeã em camuflar, esconder seus sentimentos. É a legítima pessoa dominada, que se deixa sofrer este tipo de abuso, só para não expor o que sente verdadeiramente.
ResponderExcluirSabes o quanto já sofri por ter levado um não, bem explícito, bem direto, quando tudo o que eu precisava para ser feliz era um enorme sim. Foi uma mudança radical na minha vida. Mas hoje, com o passar dos anos, eu aplaudo a pessoa que teve a coragem de me dizer não; e reconheço que foi no momento certo, porque se ela tivesse dito o sim que eu tanto queria ouvir, seríamos dois infeliz e amargurados, pois ela estaria escondendo os seus sentimentos verdadeiros e passaria a representar para mim. Adotaria um personagem, enquanto seus desejos e sentimentos reais, estariam escondidos em algum canto do seu interior. Acho que é daí que vem os longos suspiros, os desejos de solidão, os olhares perdidos. E quem se ama e se respeita, não se submete a uma vida assim, não se submete a tamanha hipocrisia. Viva o NÂO libertador.
beijão.
Muito bom o teu blog, pela diversidade de assuntos.
ResponderExcluirO vício de só dizer sim é um horror; imagine que coisa mais sem graça a vida de quem diz e quem ouve somente sim. Tem que ser burro ao extremo para achar que ter todas as suas vontades satisfeitas é ser feliz. É o exercício da tirania, é escravizar... mas o mais infeliz mesmo, é quem se submete.
Olá querida amiga Silvia, passando pra fazer uma visitinha e desejar boas festas juninas. Um abraço.
ResponderExcluirAlexandre